O convênio assinado no último dia 19, entre Confea e o Ministério do Trabalho, para aprimorar a fiscalização de profissionais estrangeiros no país, trouxe o ministro Carlos Lupi, ao plenário do Confea, reunido nesta quinta em sessão plenária, em Brasilia.
“Fico feliz de termos essa cooperação no Confea, sei da respeitabilidade e seriedade desse órgão”, afirmou o ministro após a assinatura, e hoje externou o desejo “de que esse convênio seja modelo para outros conselhos de representação profissional”.
De acordo com o documento, o Ministério deverá fornecer ao Confea informações sobre as autorizações de permanência no país para estrangeiros que tenham contrato firmado com empresas sediadas em território nacional. O convênio estabelece que sejam fornecidos, mensalmente, dados como nome e endereço desses profissionais. “Temos que garantir nosso mercado. O convênio é importante para a sociedade, não só para nós. Nossa intenção é democratizar cada vez mais a informação”, reafirmou Lupi.
Para Lupi, “os olhos do mercado de trabalho do mundo estão voltados para o Brasil e é preciso proteger o espaço para o brasileiro que atua na área tecnológica”. “Emprego é minha moeda”, afirmou.
Segundo o ministro, é grande o número de estrangeiros que estão aportando no Brasil. Como exemplo, citou os 60 mil decasséguis que depois do tsunami em Fukushima, no Japão, aportaram no país.
Mas, para ele, “o mais importante é que brasileiros que atuavam no exterior, em função da crise econômica na Europa e Estados Unidos, estão retornando para aplicar seus conhecimentos no país”.
Lupi afirmou que com estabilidade política, econômica e social, o Brasil precisa investir em tecnologias de ponta e agregar valor aos seus produtos para não ficar perder oportunidades de crescimento: “o que será do futuro dessas profissões da área tecnológica cada vez mais competitiva?”, indagou.
do Confea – Blog do Trabalho