O pré-candidato a governador Carlos Eduardo Alves (PDT) esteve em no município de Caicó (RN), no último sábado (9), onde concedeu entrevista à Rádio Joven Pan Seridó, quando fez uma grave denúncia sobre o caos social que aflige o Rio Grande do Norte.
“São 348 mil trabalhadores de carteira assinada e 400 mil pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Um fato inexplicável. Abaixo da linha da pobreza é estar na miséria. O atual governo trata o problema com desprezo”.
Carlos Eduardo disse que o Seridó precisa retomar suas potencialidades na indústria têxtil, na gastronomia e na cultura, entre outras riquezas. O pré-candidato reclamou por ter chegado alguns minutos após o horário marcado na Rádio Jovem Pan, “por conta da buraqueira nas estradas estaduais do Seridó”.
“Esse governo atrasa salário e é especialista em politicagem eleitoreira, leiloando cargos em troca de apoio político. Temos que mudar essa situação ou o Rio Grande do Norte acaba”, resumiu.
Após a entrevista, Carlos Eduardo seguiu com sua agenda no Seridó, acompanhado sempre pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias (MDB) e o Senador Garibaldi Filho (MDB), quando foram recebidos em uma grande reunião por centenas de lideranças em Caicó. Para Garibaldi, só Carlos Eduardo tem a capacidade de resolver a “gravíssima situação do Estado”.
“O desafio é grande, mas Carlos Eduardo vai fazer o governo que o RN espera”, discursou Garibaldi às lideranças. “O governador é um incompetente é só não atrasou todos os meses de salário por ter torrado o dinheiro da Previdência, o dinheiro dos aposentados”, declarou o pré-candidato pedetista ao governo do Rio Grande do Norte.
Carlos Eduardo reafirmou estar pronto para tomar medidas de ajuste fiscal e economia de despesas desnecessárias, como fez nas 4 administrações na Prefeitura de Natal, para retomar desenvolvimento social e investimentos para o Rio Grande do Norte.
“Governar é coisa séria. Quem zela pelo dinheiro do contribuinte pode dizer que mudará a realidade do nosso Estado”, afirmou Carlos Eduardo, que também esteve na Exposição Agropecuária e ouviu depoimentos fortes dos produtores, queixando-se do atraso de cinco meses no pagamento do Programa do Leite, criado quando o senador Garibaldi Filho era governador (1995/2002). “Vamos retomar o verdadeiro Programa do Leite, instrumento de avanço social, econômico e jamais moeda política”, afirmou Carlos Eduardo aos produtores.