Brizolândia apresenta pré-candidatos à população do Rio de Janeiro


FLB-AP/ Fábio Pequeno
13/06/2018

Na última terça-feira (12), data na qual o Brasil comemora o Dia dos Namorados, também foi mais um dia da Brizolândia. O evento, verdadeiro parlamento popular a céu aberto, se reúne todos os dias 12 do ano e abre seus microfones para o povo que sempre confiou seu voto às ideias e ações de Brizola, reivindicar seus direitos e denunciar a incompetências dos governantes.

Reunidos nas escadarias da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, durante quase três horas, representantes dos movimentos do PDT, pré-candidatos e pessoas do povo – cujo número cresce a cada reunião – se revezaram em discursos acalorados sobre saúde, segurança pública, participação popular na política. O tema central tema central de todas as falas, no entanto, foi a importância do engajamento de todos nas campanhas do PDT, puxadas pela candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República.

“Brizola ensinou pra gente, lá na década de 80, quando ninguém acreditava que ele, com quase 16 anos exílio, iria voltar e governar este estado, que – caminhando por este Estado Grande, conversando com as pessoas, olhando olho no olho – teria a capacidade de reinventar a política. Foi assim que ele nos ensinou e é assim que a gente tem que fazer”, rememora Everton Gomes, um dos coordenadores da Brizolândia.

Lúcia Lopes, brava atuante na defesa dos ambulantes e pré-candidata a deputada estadual, denunciou constate abuso de autoridade contra os ambulantes na Lapa, área central da Cidade bem próxima da Câmara dos Vereadores, onde, recentemente, um trabalhador apanhou da Guarda Municipal.

Lúcia denunciou que estes agentes batem, prendem a mercadoria de quem quer trabalhar sem nenhum tipo de critério. Ao final, depois de afirmar que está muito difícil trabalhar no Rio de Janeiro, deixou uma pergunta, no ar, em cima da frase do Prefeito durante sua campanha: “Que prefeito é esse que cuida das pessoas?”.

Já Giovanna Rodrigues, presidente da União Municipal dos Secundaristas de Duque de Caxias (UMES), denunciou as práticas abusivas das empresas de ônibus de Caxias que constrangem os estudantes. “Estudar na Baixada Fluminense é muito complicado, porque sofremos todos os dias com o transporte: os motoristas são orientados a não pararem. Estamos sendo impedidos de estudar e ninguém faz nada”, explica Giovanna.