O deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) argumentou que a possível delação do ex-deputado e presidente da Casa, Eduardo Cunha, a prisão que alcançou a força de segurança do Senado, e as delações jurisdicionadas pelo Poder Judiciário contribuem para que este seja um momento de tensão na Câmara e de desafios para o parlamento.
Segundo Motta, esta situação corrobora a ideia de que este é um instante crítico e de insegurança para votar, em segundo turno, a PEC 241/16. Proposta que limita os gastos púbicos por vinte anos, com a possibilidade de em dez anos ocorrer a revisão.
“Todos queremos o ajuste fiscal, mas é importante que tenhamos a visão do amanhã, que pode nos oferecer surpresas que vão exigir a reflexão desse Parlamento”, avalia.
O deputado reconheceu a aprovação da PEC, em primeiro turno, na Câmara, mas advertiu que a visão do PDT é a de se posicionar a favor das carreiras de estado, da saúde e da educação. Ele admite que o debate é complexo, porém, acredita num entendimento de que será preciso fazer o acerto de contas. “Se há limitação de gastos, seja qual for a rubrica, há de sair do mesmo bolo. Essa é a visão do PDT.