Acusações de Roseana são desmontadas no TRE do MA

    
O deputado federal Julião Amin (PDT) e a ex-secretária de Saúde do Estado Helena Duailibe contestaram ontem, no Tribunal Regional Eleitoral, denúncias feitas contra o governador Jackson Lago pela coligação “Maranhão – A Força do Povo”, que na campanha eleitoral de 2006 deu sustentação à candidatura de Roseana Sarney.
Arrolados como testemunhas de defesa no processo que pretende a cassação do mandato do governador, Julião Amin e Helena Duailibe foram inquiridos no TRE pelo juiz eleitoral Carlos Santana.
Durante o interrogatório, o deputado e a ex-secretária contestaram todas as denúncias formuladas por advogados da coligação de Roseana Sarney. Com segurança e tranqüilidade, Helena Duailibe respondeu a todas as perguntas e demonstrou que havia critérios técnicos, que, segundo ela, foram observados nos atos de gestão de sua pasta.
A ex-secretária argumentou que a prática de atos de administração, em ano eleitoral ou não, mais do que um direito, são obrigação, ainda mais em se tratando de uma área sensível, como a da saúde pública.
Helena Duailibe demonstrou que havia programas na Secretaria de Saúde do Estado que foram executados com a estrita observância do que manda a lei. “Evidentemente, se surgiram críticas à nossa gestão não se pode confundir críticas com ilegalidade”, afirmou ela. A ex-secretária frisou que pode até aceitar críticas, mas rebateu a denúncia de que programas da Secretaria de Saúde do Estado teriam sido utilizados, durante a campanha eleitoral, para captar votos para o governador Jackson Lago, como consta no processo levado pelo grupo Sarney à Justiça Eleitoral.
Contestação - Por ser presidente do Diretório Estadual do PDT, o deputado Julião Amin prestou depoimento não como testemunha, e sim apenas como informante. Ele rebateu acusações feitas pelo ex-prefeito de Olinda Nova do Maranhão Almir Pereira Cutrim, o “Mimi”. O ex-prefeito denunciou Julião Amin e o secretário Júlio Noronha (Indústria e Comércio), por tentativa de aliciamento mediante o pagamento de R$ 5 mil.
Em seu depoimento, Julião confirmou que de fato fora procurado pelo ex-prefeito Almir Cutrim, e que se limitou a atender “Mimi”, que pretendia mudar de lado, por não mais querer dar apoio à candidatura da senadora Roseana Sarney.
Os advogados da Frente de Libertação observaram que o depoimento de Almir Cutrim, prestado na sexta-feira de manhã, não foi acolhido como testemunha, e sim como informante. Quanto ao fato de haver dinheiro na campanha, o deputado pedetista enfrentou a ofensiva dos advogados da coligação de Roseana, lembrando que campanha eleitoral envolve gastos, de tal forma que a lei autoriza gastos e prevê a arrecadação de recursos financeiros e, da mesma forma, a legislação exige a prestação de contas de gastos.
O deputado argumentou que, pelo simples fato de haver disputado uma eleição numa campanha que envolve gastos, isto não demonstra nenhum ato ilícito. Julião frisou que houve conversas em relação a um acordo político, que envolvia gastos, que foram feitos e estas despesas, segundo ele, foram objeto de prestação de contas perante a Justiça Eleitoral. “Estas contas, inclusive, já foram aprovadas”, ressaltou Julião Amin.
Acareação – No meio da tarde, o advogado da Frente de Libertação, Flávio Dino, requereu ao juiz Carlos Santana uma acareação entre a ex-secretária Helena Duailibe e o líder comunitário Bento Barbosa Martins, do povoado Tanque, em Grajaú. Em seu depoimento na sexta-feira, Bento Martins afirmou que fora à casa da então secretária de Saúde Helena Duailibe assinar um convênio. A defesa comprovou documentalmente que Helena Duailibe, desde 2005, mora no 11º andar de um prédio em São Luís. Às 16 horas, foi dado início ao depoimento do ex-prefeito de Grajaú, Milton Gomes, seguido da inquirição de mais uma testemunha: o vereador João Menezes, de Porto Franco.

    
O deputado federal Julião Amin (PDT) e a ex-secretária de Saúde do Estado Helena Duailibe contestaram ontem, no Tribunal Regional Eleitoral, denúncias feitas contra o governador Jackson Lago pela coligação “Maranhão – A Força do Povo”, que na campanha eleitoral de 2006 deu sustentação à candidatura de Roseana Sarney.
Arrolados como testemunhas de defesa no processo que pretende a cassação do mandato do governador, Julião Amin e Helena Duailibe foram inquiridos no TRE pelo juiz eleitoral Carlos Santana.
Durante o interrogatório, o deputado e a ex-secretária contestaram todas as denúncias formuladas por advogados da coligação de Roseana Sarney. Com segurança e tranqüilidade, Helena Duailibe respondeu a todas as perguntas e demonstrou que havia critérios técnicos, que, segundo ela, foram observados nos atos de gestão de sua pasta.
A ex-secretária argumentou que a prática de atos de administração, em ano eleitoral ou não, mais do que um direito, são obrigação, ainda mais em se tratando de uma área sensível, como a da saúde pública.
Helena Duailibe demonstrou que havia programas na Secretaria de Saúde do Estado que foram executados com a estrita observância do que manda a lei. “Evidentemente, se surgiram críticas à nossa gestão não se pode confundir críticas com ilegalidade”, afirmou ela. A ex-secretária frisou que pode até aceitar críticas, mas rebateu a denúncia de que programas da Secretaria de Saúde do Estado teriam sido utilizados, durante a campanha eleitoral, para captar votos para o governador Jackson Lago, como consta no processo levado pelo grupo Sarney à Justiça Eleitoral.
Contestação – Por ser presidente do Diretório Estadual do PDT, o deputado Julião Amin prestou depoimento não como testemunha, e sim apenas como informante. Ele rebateu acusações feitas pelo ex-prefeito de Olinda Nova do Maranhão Almir Pereira Cutrim, o “Mimi”. O ex-prefeito denunciou Julião Amin e o secretário Júlio Noronha (Indústria e Comércio), por tentativa de aliciamento mediante o pagamento de R$ 5 mil.
Em seu depoimento, Julião confirmou que de fato fora procurado pelo ex-prefeito Almir Cutrim, e que se limitou a atender “Mimi”, que pretendia mudar de lado, por não mais querer dar apoio à candidatura da senadora Roseana Sarney.
Os advogados da Frente de Libertação observaram que o depoimento de Almir Cutrim, prestado na sexta-feira de manhã, não foi acolhido como testemunha, e sim como informante. Quanto ao fato de haver dinheiro na campanha, o deputado pedetista enfrentou a ofensiva dos advogados da coligação de Roseana, lembrando que campanha eleitoral envolve gastos, de tal forma que a lei autoriza gastos e prevê a arrecadação de recursos financeiros e, da mesma forma, a legislação exige a prestação de contas de gastos.
O deputado argumentou que, pelo simples fato de haver disputado uma eleição numa campanha que envolve gastos, isto não demonstra nenhum ato ilícito. Julião frisou que houve conversas em relação a um acordo político, que envolvia gastos, que foram feitos e estas despesas, segundo ele, foram objeto de prestação de contas perante a Justiça Eleitoral. “Estas contas, inclusive, já foram aprovadas”, ressaltou Julião Amin.
Acareação – No meio da tarde, o advogado da Frente de Libertação, Flávio Dino, requereu ao juiz Carlos Santana uma acareação entre a ex-secretária Helena Duailibe e o líder comunitário Bento Barbosa Martins, do povoado Tanque, em Grajaú. Em seu depoimento na sexta-feira, Bento Martins afirmou que fora à casa da então secretária de Saúde Helena Duailibe assinar um convênio. A defesa comprovou documentalmente que Helena Duailibe, desde 2005, mora no 11º andar de um prédio em São Luís. Às 16 horas, foi dado início ao depoimento do ex-prefeito de Grajaú, Milton Gomes, seguido da inquirição de mais uma testemunha: o vereador João Menezes, de Porto Franco.