Jair Bolsonaro, pode fazer uma coisa que nem os ex-presidentes da República Fernando Henrique Cardoso, nem Lula, nem Dilma Roussef ou mesmo Michel Temer conseguiram: transformar o Bacen, uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia, em um órgão maior do que o próprio Estado Brasileiro ou, até mesmo, maior do que a própria Presidência da República. A autonomia ao Banco Central é um golpe duro, sorrateiro e covarde contra a soberania nacional.
E o mais paradoxal é que, com essa ação, um governo que se diz “nacionalista” está abrindo mão da sua capacidade de regular a moeda do País para se tornar o Brasil refém das ordens dadas por Wall Street. É muito pusilânime. O nacionalismo de Jair “Messias da Destruição” Bolsonaro é um engodo, um embuste, uma peça de ficção. Nada mais.
Com a aprovação deste ato por parte de um Congresso Nacional fisiológico e servil dos interesses do mercado financeiro, o Brasil se apequena no conjunto das nações como “o país que escolheu ser colônia”. Se, antes, éramos “entreposto de Portugal e Inglaterra”, hoje, continuaremos a ser “vassalos dos Lobos de Wall Street e das hienas da Avenida Paulista”.
Mais uma vez, o povo brasileiro será enganado. Os rentistas parasitas do capital especulativo agradecem ao presente dado pelo Jair.
*Marcelo Barros é membro do Diretório Nacional do PDT pelo estado do Amazonas.