Nada mais significativo e simbólico para nós, trabalhistas, do que a data de 1º de maio, Dia do Trabalhador, que se comemora entre todos os continentes.

Entretanto no Brasil, esta concepção de trabalhador confunde-se pelo entrelaçamento com a Revolução de 30 que levou Getúlio Vargas ao poder, e, consequentemente, o Trabalhismo ao comando do País.

A partir daí é que efetivamente o Brasil emancipara o trabalhador de sua condição quase escrava, e compreendera os conceitos de mais-valia e luta de classes, temas ainda atualíssimos na luta da classe trabalhadora.

Evidentemente, os inúmeros direitos conquistados na Era Vargas provocaram a ira e os mais profundos preconceitos contra o Trabalhismo. A mentalidade escravocrata de nossa classe dominante, medíocre e ranzinza jamais deixou de nos combater.

Muitos retrocessos, causados por governos não trabalhistas ao longo do tempo, foram impostos à classe trabalhadora, mas a espinha dorsal da Era Vargas em seu arcabouço de direitos ainda permanece, assim como o Trabalhismo e seus princípios resistiram ao tempo e continuam contemporaneíssimos e necessários.

Esta é a razão de nossa existência, de nossa luta, de nossa perseverança: a defesa da classe trabalhadora, seus direitos e sua emancipação.

Nascemos e nos constituímos do sindicalismo, da luta do trabalhador; construímos legislações que o elevaram à cidadania e à dignidade.

Pagamos um alto preço por sermos a corrente política da Soberania Nacional, dos direitos sociais e do desenvolvimento econômico. Mas não titubeamos, não renunciamos as nossas bandeiras, não negociamos nossos princípios e continuamos sendo a corrente política genuinamente dos trabalhadores e do Brasil para os brasileiros.

Neste dia de celebração, para nós, trabalhistas, é dia de luta e dia de reafirmação de nossos princípios e de nossas mais caras causas, até porque sinônimo de trabalhador para nós é luta.