Manoel Dias e lideranças discutem importância da publicação, reforçando o papel da FLB-AP
O PDT se destaca novamente na vanguarda política do Brasil com o lançamento da cartilha Gestão Trabalhista, que foi debatida em uma conversa promovida pela Rádio Legalidade, na sede nacional do partido em Brasília, na última quarta-feira (2). A publicação, desenvolvida pela Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP), é o primeiro fruto do 6º Congresso Nacional do PDT, realizado em maio deste ano, e chega como um guia estratégico para orientar candidatos e gestores nas eleições municipais de 2024, garantindo uma governança eficiente e comprometida com a inclusão e o desenvolvimento sustentável.
Durante a conversa, Manoel Dias, secretário-geral do PDT e presidente da FLB-AP, destacou a importância da cartilha como um passo decisivo para capacitar e diferenciar os gestores do partido. Segundo ele, a legenda reafirma sua posição de liderança ao promover uma ferramenta de formação que, além de prática, é essencial para a eficiência das gestões municipais.
“Estamos diante de uma eleição municipal e estamos sendo mais uma vez vanguarda. Vanguarda com a criação do Centro de Formação de Gestores Trabalhistas […] a cartilha veio numa hora excepcional, porque ela representa o que o partido pensa, quer e vai realizar”, ressaltou Manoel Dias.
A cartilha foi desenvolvida a partir de 12 eixos temáticos, que são o resultado dos 12 grupos de trabalho que nortearam as discussões dos Encontros Regionais do PDT, realizados ao longo de 2023, e posteriormente amplamente debatidos nesse último Congresso partidário. O resultado final buscou transformar os debates teóricos em ações concretas para serem adequadas e aplicadas nas cidades do país. Cada eixo de atuação apresenta diretrizes estratégicas para que os gestores possam governar com base nos pilares de “Cidades sustentáveis, democráticas e participativas”. O objetivo é dar suporte a candidatos e prefeitos eleitos, promovendo uma governança eficiente que se destaque pela inovação e compromisso social.
Em suas colocações, o professor José Carlos Rassier, diretor do Centro de Formação de Gestores Trabalhistas (CFGT), ressaltou o caráter prático da cartilha e a importância de aplicar as diretrizes trabalhistas nas gestões municipais.
“Estamos trazendo questões práticas para serem levadas a cabo nas administrações municipais. Mais eficiência, mais efetividade, mais eficácia, mais resultado […] dentro da doutrina trabalhista, mostrando que há grandes diferenciais quando nós estamos governando a partir deste conjunto teórico”, afirmou.
Já Denise Franco, coordenadora de Sistematização, destacou que a publicação é uma tradução prática do Trabalhismo para a realidade dos municípios.
“O trabalhismo é vivo, é o anseio da população brasileira. A cartilha é prática, por isso ela tem o nome de cartilha, para ser bem ‘vida real’. Queremos garantir a geração de emprego e renda, […] a segurança, a sustentabilidade, o enfrentamento à exclusão social de forma que reflita o trabalhismo”, explicou.
O professor Nelton Friedrich, coordenador da FLB-AP/Região Sul, também enalteceu a cartilha como um instrumento fundamental para os gestores trabalhistas. Ele apontou que o material serve como guia para enfrentar os desafios locais, sempre com uma perspectiva de desenvolvimento sustentável.
“A cartilha é uma espécie de bússola que o Trabalhismo brasileiro está trazendo. Não quer dizer que está tudo previsto, mas está provocando […] é uma ação inovadora, a cartilha é perene”, destacou Nelton, que também desempenhou uma importante contribuição nas discussões prévias, no Congresso e na Sistematização especialmente no eixo “Meio ambiente, Sustentabilidade e Crise temática”, que, assim como os demais temas, está intrinsicamente ligada a todos sob o aspecto de uma gestão cosciente.
A Cartilha Gestão Trabalhista para todos os candidatos do PDT e faz parte de um esforço contínuo da FLB-AP em capacitar e orientar seus representantes. O material foi apontado como um dos principais frutos do 6º Congresso Nacional do PDT e vai garantir que os gestores trabalhistas estejam preparados para promover uma governança eficiente pautada na filosofia trabalhista.
Confira abaixo a íntegra do debate: