Apoiadores reforçam necessidade de revitalização da região após descaso da PBH ao longo dos anos
Como ponto de partida nas ruas da campanha pela PBH, Duda Salabert (PDT) recebeu lideranças, apoiadores e correligionários na Lagoinha, região Noroeste da capital. Na tarde desta segunda-feira (19) a candidata e seu vice Francisco Foureaux estiveram no Quintal do Degas, centro gastronômico localizado no coração da região.
No encontro, as lideranças puderam avançar na construção de propostas por uma Belo Horizonte sustentável e mais acolhedora para todos que vivem nela. Duda também denunciou o descaso das últimas administrações da PBH com a Lagoinha, bairro de nascimento da capital mineira.
“Nós escolhemos que a primeira agenda pública fosse na Lagoinha não só para discutirmos assistência social, redebatermos a questão da população em situação de rua, mas muito mais do que isso, nós precisamos discutir a requalificação da Lagoinha”, enfatizou.
A candidata ainda lembrou do DNA criativo da cidade, que precisa ser melhor amplificado pelo poder público. “Nós temos que internacionalizar a culinária de BH e potencializar o turismo gastronômico. Quando eu for eleita, nós vamos trabalhar para ter filas de estrangeiros para comer o pastel da Galeria do Ouvidor”, comemorou Duda.
Campanha limpa
Após cumprir a missão de fazer campanhas para vereadora e deputada com “lixo zero”, a candidatura Duda 12 traz a proposta para a disputa pela PBH, desenvolvendo estratégias de mobilização e presença que não envolvam a produção de material gráfico e descartável. O desafio inédito, além de modificar a logística e permear todas as ações da campanha, pretende também ser agente de educação ambiental junto aos eleitores da capital.
Na manhã desta segunda, Duda também esteve na sede da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt), onde participou de uma série de entrevistas com candidatos. Na oportunidade, a deputada destacou entre outras propostas a necessidade de um olhar atualizado sobre a situação climática na capital.
“Vou criar o cargo de autoridade climática. Esse cargo é importante porque a política climática tem que ser dialogada com várias secretarias”, reforçou Duda, que também destacou a necessidade de uma nova legislação climática de BH: “A política para o clima que nós temos hoje é de 2011, com parâmetros que já não servem mais para o contexto de crise climática global que estamos vivendo agora e não foi atualizada ainda por uma briga partidária e de vaidades entre o atual prefeito e o presidente da Câmara”, finalizou.