Senadora Leila Barros denuncia caos na saúde pública do Distrito Federal


Ascom senadora Leila Barros
22/05/2024

Em pronunciamento no Senado Federal, a senadora Leila Barros (PDT-DF) expôs a grave situação da saúde pública do Distrito Federal, nesta terça-feira (21). A parlamentar relatou os casos da morte de três crianças devido à falta de vagas em hospitais e de UTIs móveis para transporte. Dois dos casos envolvem bebês que não conseguiram ser transferidos para unidades com vagas disponíveis. Já a família da terceira criança, de oito anos, acusa o poder público de negligência.

Leila Barros criticou a administração do governador Ibaneis Rocha. “É inadmissível que a autoridade máxima do DF não tenha respostas para uma crise que só tem se agravado”, afirmou a senadora, ressaltando que o governador permaneceu em silêncio quando questionado pela imprensa sobre medidas para resolver a crise.

A inversão de prioridades do governo do Distrito Federal também foi alvo de críticas da parlamentar. Ela destacou que, enquanto o governador planeja a compra de um novo helicóptero, o governo não consegue fornecer UTIs móveis para atender as emergências da população.

“A pergunta que fica é: para quem e para que serve esse helicóptero quando não conseguimos sequer garantir o básico para nossos cidadãos?”, indagou.

A senadora ainda apontou a terceirização da gestão da saúde para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) como um dos fatores que contribuíram para o sucateamento do setor. Segundo Leila, a falta de profissionais, longas filas para exames e cirurgias, ausência de medicamentos e ambulâncias quebradas são problemas recorrentes. A parlamentar acionou o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios para investigar as mortes das crianças.

Dados do MPDFT apontam que a falta de leitos de internação faz com que os pacientes fiquem sete dias internados nas unidades de pronto-atendimento (UPAs) da capital do Brasil, segundo levantamento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Em casos mais extremos, alguns doentes chegam a permanecer 30 dias nas enfermarias. A orientação do Ministério da Saúde é que as UPAs deveriam acolher e estabilizar os enfermos em até 24 horas antes de transferi-los para os chamados leitos de retaguarda.

A senadora concluiu seu discurso pedindo ações imediatas do governo do Distrito Federal para solucionar a crise e garantir que nenhuma outra família passe pela dor de perder um ente querido por falta de atendimento médico. “Precisamos de um governo que priorize a vida e a saúde de seus cidadãos”, declarou Leila Barros, reafirmando seu compromisso de lutar por um Distrito Federal mais justo e humano.

O que Leila fez pela saúde do DF?

Leila Barros ressaltou suas ações para melhorar a saúde pública. Desde o início do mandato, ela já destinou R$ 187,3 milhões para a área. Esses recursos permitiram a aquisição de equipamentos em diversas unidades de saúde e a construção de novos pontos de atendimento aos brasilienses.

No Hospital de Base, a senadora direcionou verbas para a aquisição de 34 aparelhos de hemodiálise, dois aparelhos de ultrassom, um aparelho de raio-X e arcos cirúrgicos, entre outros equipamentos. Esses investimentos foram essenciais para aumentar a capacidade e a qualidade dos atendimentos hospitalares, beneficiando milhares de pacientes que dependem do SUS.

Em Santa Maria, o hospital regional foi contemplado com recursos para aquisição de mesas cirúrgicas, microscópios, ventiladores pulmonares, aparelhos de ultrassom diagnóstico e focos cirúrgicos de teto. Esses equipamentos permitiram ao hospital aprimorar os procedimentos cirúrgicos e diagnósticos, proporcionando um atendimento mais eficiente e seguro para a população. Leila também destinou recursos para a construção da nova unidade básica de saúde (UBS) na região administrativa. O equipamento fortalecerá a rede pública de saúde na cidade, que conta com mais de 130 mil moradores. Com os recursos, também serão construídos o estacionamento e as calçadas da UBS que ficará localizada na CL 109, lote D.