Debate aprofunda a contribuição do pedetista no combate ao racismo no Brasil 

A história de Carlos Alberto Caó exaltada na sua origem. O PDT e a Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP) realizaram no último sábado (3), na Associação Bahiana de Imprensa (ABI), em Salvador (BA), o lançamento estadual da cartilha biográfica sobre o ex-deputado trabalhista. 

Integrante da série “Memórias Trabalhistas”,  a publicação baseou o debate sobre contribuição do pedetista na pauta racial  no Brasil. Como marco, a inclusão, nossa Constituição Federal, do inciso que tornou o racismo crime inafiançável e imprescritível. 

“Lançar a cartilha do Caó aqui em Salvador, e na sede da ABI, é o resgate mais do que justo e oportuno desse baiano que transbordou sua existência e, hoje, figura no panteão dos trabalhistas mais ilustres”, disse Henrique Matthiesen, coordenador do Centro de Memória Trabalhista (CMT), organizador da cartilha. 

“Esse é o primeiro evento de vários outros que essa nova gestão faz na Bahia. E não poderia ser mais especial do que homenagear Caó, um dos filhos mais ilustres de nosso Estado”, completou Hari Brust Filho, vice-presidente estadual da FLB-AP.

Presidente do Movimento Negro do partido na capital baiana, Laíse Neres ratificou a amplitude da atuação do pedetista. 

“Não cito só o seu legado na lei criminalizando o rscismo, mas vejo nele também na luta de classes como líder sindical. Caó era um líder de varias bandeiras”, relatou. 

Eduardo Rodrigues, membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estadual, enfatizou que a legislação idealizado pelo parlamentar transformou a realidade do país. 

“Caó e sua lei mudaram o entendimento e os paradigmas sobre o racismo, lei essa impar que criminaliza essa prática adjeta do racismo”, comentou.