Encontro organizado pela Juventude Socialista e Centro de Memória integra Bienal da UNE, no Rio de Janeiro

Em homenagem a Carlos Alberto Caó, o PDT realizou neste sábado (4), data que marca os cinco anos do seu falecimento, o lançamento da cartilha e o debate sobre o legado construído pelo ex-deputado federal do partido no combate ao racismo. Organizado pela Juventude Socialista (JS) em parceria com o Centro de Memória Trabalhista (CMT), o evento ocorreu na sede da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP), no Centro do Rio de Janeiro, e integrou o calendário da 13ª edição da Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Na apresentação da nova publicação da série “Memórias Trabalhistas”, que foi coordenada pelo presidente estadual da Juventude Socialista (JS), Matheus Novais, os participantes discutiram os marcos da relevante trajetória da liderança trabalhista. Em destaque, a autoria da Lei 7.716/89, que tipificou o racismo como crime inafiançável e imprescritível no Brasil.

Entre os debatedores, o presidente do Movimento Negro do PDT fluminense e do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro (Comdedine), Luiz Eduardo Oliveira (Negrogun), o coordenador do CMT, Henrique Matthiesen, o vice-presidente do Comdedine, Bruno Franco, e a advogada Edmée da Conceição Ribeiro Cardoso, que foi assessora do Caó na Secretaria Estadual de Trabalho e Ação Social do Rio de Janeiro.

Na sua manifestação, Negrogun mencionou a “coragem do ex-governador Leonel Brizola de colocar negros no secretariado do Rio de Janeiro”, como Caó e Edialeda do Nascimento.

Matthiesen indicou, na sequência, que conquistas de Caó reforçam a atual luta em prol dos direitos sociais.

“A democracia sofreu ataques diretos nos últimos anos. O Trabalhismo, a partir do PDT, segue como um dos focos de resistência no campo progressista. Com a história de nossos ícones históricos, protegemos conquistas e buscamos avanços determinantes para a vida do povo brasileiro”, avaliou.

Para conferir a íntegra da cartilha, clique aqui.