Lupi fala em grande poder de articulação do partido para 2022
A Executiva ampliada do PDT se reuniu nesta terça (17), de forma remota, para discutir o momento político e ampliar o debate em torno dos grandes temas discutidos no Congresso Nacional. O encontro foi comando por Carlos Lupi e Ciro Gomes, presidente e vice-presidente nacional da legenda, respectivamente, e contou com a presença de parlamentares, presidentes regionais e dos movimentos partidários.
O encontro foi aberto por Lupi, relembrando que o PDT é o partido que mais acessou a Justiça contra as ações do governo Bolsonaro.
“O momento está completamente radicalizado, e por isso, estamos radicalizando de volta, mas com a Constituição debaixo do braço. Bolsonaro dissemina o medo para poder governar no caos, mas existem as ferramentas democráticas, e estamos usando todas elas. Por isso tenho defendido a prisão dele. Os crimes são muitos e diários”, relembrou Lupi, citando inclusive o pedido de processo feito pelo PDT ao Tribunal Penal Internacional por genocídio.
Lupi também aproveitou para traçar um mapa da organização partidária em todo Brasil, citando, estado por estado, como andam as articulações para as eleições de 2022.
“Estamos com nomes e palanques muito fortes em todo Brasil. É difícil ver um partido político hoje com as possibilidades que apresentamos, em todos os estados. Isso significa que Ciro terá muita força. Estamos construindo a nova via, e não a terceira como a imprensa gosta de chamar”, afirmou Lupi, citando nomes como Rodrigo Neves (RJ), o senador ) Weverton Rocha (MA) e Carlos Eduardo (RN– todos pré candidatos aos governos de seus estados pelo PDT.
De São Paulo, onde está gravando uma série de vídeos, Ciro demostrou grande preocupação com o atual momento que a política brasileira passa e mostrou que há, de fato, uma tentativa de golpe em andamento sob o comando de Bolsonaro.
“Todas as ações de Bolsonaro são pensadas e calculadas. Ele está tateando o ambiente para sentir a temperatura e tentar esgarçar todas as instituições até o limite, para desta forma tentar um golpe. É preciso ter cautela neste momento, não podemos ele deixar criar o caos, porque desta forma, ele governa com o medo da população”, afirmou Ciro.
O líder do partido na Câmara, Wolney Queiroz, fez um relato sobre as votações importantes do Congresso, reafirmando o posicionamento do partido em questões históricas, como o direito dos trabalhadores e a geração de emprego e renda.
“Estamos coesos com nossa bancada na Câmara, lutando pelas nossa bandeiras e organizando o máximo possível para fortalecer nosso projeto nacional, que é eleger Ciro Gomes presidente em 2022”, garantiu o líder.