Protagonista, transformador e nacionalista. Há mais de 90 anos, a doutrina que guia o PDT ratifica seu compromisso com a soberania e o progresso social e econômico do Brasil. Para exaltar esse vínculo contínuo, a Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini do Rio (FLB-AP/RJ) e o Centro de Memória Trabalhista (CMT) iniciaram, nesta segunda-feira (12), a campanha virtual “Trabalhismo fez e faz”.
Pelas redes sociais, a ação integrada das organizações pedetistas divulgará 71 registros históricos ao longo de dois meses. Em ordem cronológica a partir de 1930, o primeiro card abordará a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, que ocorreu no primeiro e revolucionário governo do presidente da República Getúlio Vargas. Em 1953, na segunda gestão getulista, ocorreu a nomeação de João Goulart (Jango) para a pasta do Trabalho.
Ao longo das décadas, o trabalhismo permitiu ao país atingir os maiores índices de desenvolvimento. A conjuntura se concretizou pelo investimento prioritário em áreas consideradas essenciais, como educação, trabalho, saúde, energia e economia.
Nas administrações federais de Vargas e Jango – presidente a partir de 1961 e deposto pelo golpe militar de 1964 –, destacam-se as criações de empresas estatais, como a Petrobras, Eletrobras, Vale do Rio Doce, bem como a promulgação de legislações regulamentadoras, como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a centralização pública da exploração, produção, refino e transporte do petróleo brasileiro.
Brizola presente
Os governos de Leonel Brizola, nos estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, foram responsáveis pelos maiores progressos do ensino público registrados no país. Só entre 1959 e 1963, o gestor trabalhista viabilizou, pelo antigo PTB, a construção de mais de seis mil escolas em todas as regiões gaúchas.
Entre as décadas de 80 e 90, já pelo PDT, Brizola implementou, em parceria com o sociólogo Darcy Ribeiro, o projeto fluminense dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), que totalizaram mais de 500 unidades espalhadas pelos municípios fluminenses.
Para o coordenador do CMT, Henrique Matthiesen, a iniciativa busca ratificar a representatividade construída “em prol da justiça social” e que contribui diretamente com o Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND) do presidenciável Ciro Gomes.
“O PDT mostra coerência ao não só valorizar o legado trabalhista, como também colocá-lo como balizador do projeto pedetista para as eleições de 2022. É a saída responsável para a retomada de um país gigante e capaz”, explicou.
O secretário nacional de Criatividade e Inovação da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP), Leonardo Lupi, colocou os diferenciais trabalhistas como catalisadores do partido no pleito do próximo ano.
“É fundamental lembrar os feitos e contribuições do trabalhismo para o Rio de Janeiro e todo o Brasil. A memória é importante para dar base à nossa militância e ao nosso discurso para as próximas eleições”, disse.
Para acompanhar as publicações, acesse os canais da Fundação e do CMT.