Poder de compra dos brasileiros foi deteriorado, em 2021, com aval do presidente da República
O impacto dos danos do governo Bolsonaro nas camadas populares foi traduzido pelo pré-candidato a presidente da República pelo PDT, Ciro Gomes, nesta terça-feira (11), a partir de dois fatores: cesta básica e salário mínimo.
“O valor da cesta básica em algumas capitais já está em R$ 632 e o salário mínimo sequer repõe a inflação”, criticou o pedetista.
Em 2021, Bolsonaro definiu em R$ 1.100 para o piso nacional, porém o valor não compensa a inflação do ano passado. O reajuste de 5,26% foi menor do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE, com alta de 5,45%.
O atual presidente da República não preservou, portanto, o poder de compra dos brasileiros, que é uma regra estabelecida, na Constituição, de reajuste periódico “capaz de atender às necessidades vitais básicas” dos trabalhadores e “às de sua família”.
Já o custo médio da cesta básica teve elevação em 15 cidades entre março e abril deste ano, segundo pesquisa do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). As maiores altas ocorreram em Campo Grande (6,02%), João Pessoa (2,41%), Vitória (2,36%) e Recife (2,21%).
Nos últimos 12 meses, o saldo é ainda mais negativo. O preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais. Os recordes ocorreram em Brasília (24,65%), Florianópolis (21,14%), Porto Alegre (18,80%) e em Campo Grande (18,27%).
Diante do cenário, Ciro questiona na assinatura do episódio: “Precisa dizer mais? Vamos mudar isso?”
Assista ao vídeo, na íntegra, aqui.