Antônio Neto e Silvia Cristina narram suas histórias pessoais, a chegada à política e ao PDT
Hoje (1º), Dia internacional do trabalhador, o Café com Lupi trouxe a história de dois trabalhadores brasileiros que entraram na política para acrescentar a luta pedetista. De um lado, o presidente do PDT de São Paulo, Antônio Neto, contou a sua trajetória enraizada na ação sindical; do outro, a deputada federal e pedagoga Silvia Cristina, falou sobre sua chegada inesperada à política.
Antônio Neto é filho de ferroviário sindicalista que foi cassado pela ditadura militar. Desde a infância, presenciou a luta de classe e experimentou os frutos da perseguição política da qual seu pai foi vítima. Exatamente por isso, ingressou na vida pública inicialmente para atuar em favor da anistia em 1979 e, em seguida, enveredando pelo caminho sindical. Chegou a ser presidente da Central Geral dos Trabalhadores (CGT) e é um dos fundadores da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).
“Com 18 para 19 anos, eu comecei a ajudar o comitê da anistia para ajudar que papai fosse anistiado. Foi aí que comecei a militar politicamente. Eu era analista de sistema, fui programador de computador, ingressei na tecnologia da informação e sentia necessidade de organizar os trabalhadores de TI. Queríamos a regulamentação da nossa profissão. Da luta pela regulamentação veio a associação dos profissionais, depois sindicado e aí a história vai se levando, se levando”, contou Neto.
A deputada Silvia Cristina é professora, natural de Linhares, no Espírito Santo. Migrou para Rondônia em 2002 e lá atuou como repórter de TV, onde conheceu o senador Acir Gurgacz e acabou se filiando ao PDT. Chegou à política por convite de Ana Gurgacz. Sem acreditar muito que poderia dar certo, acabou sendo a vereadora eleita com recorde de votos até hoje não superado em Porto Velho.
“Através da dona Ana não tinha como eu dizer não porque nós já fazíamos um trabalho social muito grande e, apesar de não ter idade, ela é como se fosse minha mãe. E ela chegou com todo o jeito e falou: ‘minha filha, aceita sair como candidata?’ Eu falei: ‘dona Ana, mas eu não sei nem pedir voto’. Enfim, aceitei. […] Consegui uma votação de 3777 votos, até hoje não superada”, relembrou a hoje deputada federal Silvia Cristina.
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