Em entrevista ao jornalista Marco Antonio Villa, pré-candidato do PDT apresentou o projeto nacional, construído e viabilizado em bases progressistas
Reunir forças da centro-esquerda para promover o Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND) e catalisar sua participação na disputa até o Planalto, em 2022. Nesta estratégia, o pré-candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, mostrou o planejamento traçado em entrevista, nesta quarta-feira (10), ao jornalista Marco Antonio Villa.
Entre os principais elos priorizados, o ex-governador do Ceará citou o diálogo produtivo com trabalhadores, jovens, empresários e agricultores para criar um vínculo dissociado de “ódios e paixões” por gestores do passado e do presente.
“Eu vou buscar essa aliança de centro-esquerda na base da sociedade brasileira, que significa médio, pequeno e grande empresário nacional – com quem eu tenho conversado muito –; a agricultura moderna, não escravista e não predadora do meio ambiente, que sabe dos boicotes que sofrerá; trabalhadores e a juventude”, lista, indicando o êxito no contato.
“Tem 55% do eleitorado que não se representa nesta confrontação odienta que nos remete ao passado. Aí tem uma grande confusão buscando esses 55%. E a vida está ficando cruel para alguns amadores. Vamos ver se o Sergio Moro escapa e se o Luciano Huck larga o contrato com a Globo”, analisou.
Governo
Sobre Jair Bolsonaro, Ciro entende que o presidente acumulará o ônus gerado por ações inapropriadas e que levaram o país a graves crises sanitárias, econômicas e sociais.
“Ele vai pagar muito caro por esse encontro macabro da forma trágica e genocida que administra a questão da vacina, do socorro emergencial e da tragédia econômica”, afirma o pedetista.
“Não dá para o Paulo Guedes empurrar com a barriga e conversa fiada, pois a realidade vai se impor. Nós temos 54% de aumento da gasolina e 41% do óleo diesel. Veja bem onde irão a inflação e o câmbio”, pondera.
Confira a íntegra da entrevista aqui.