A Executiva Nacional do PDT ampliada – bancadas na Câmara e Senado, presidentes regionais e presidentes dos movimentos – se reuniu via internet nesta terça (15) para avaliar o resultado das últimas eleições municipais e discutir as eleições nas mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado, na qual foi deliberado que o PDT vetará qualquer nome que tenha ligação com o presidente Jair Bolsonaro e deu sinais de que caminhará junto ao PSB e demais partidos progressistas nas escolhas. Entre as lideranças pedetistas, participaram do encontro virtual o líderes do PDT na Câmara e no Senado, Wolney Queiroz (PE) e Weverton Gomes (MA), respectivamente.
Lupi iniciou o encontro fazendo um balanço do resultado das eleições municipais de 2020 e ressaltando que o PDT, entre os partidos progressistas, foi o que mais se destacou.
“Saímos das urnas mais fortes do que entramos. Elegemos 314 prefeitos e mais de 3 mil vereadores. A partir de janeiro mais de 10 milhões de brasileiros serão administrados por prefeituras do PDT. No campo progressistas, nos destacamos de forma consistente e iniciamos, em muitos estados, um desenho vitorioso para que possamos fortalecer ainda mais o nome de Ciro na disputa de 2022”, ressaltou Lupi.
O encontro serviu também para que fosse discutida a posição em relação as eleições das mesas diretoras da Câmara e do Senado em 1° de fevereiro próximo. A principal deliberação é de que o partido não apoiará nenhum nome nas duas casas que tenha qualquer tipo de ligação ao atual governo Bolsonaro.
“Decidimos que, nesta quarta (16/12), formaremos um bloco que reunirá as principais forças progressistas, anti Bolsonaro e que, até sexta (18/12) fecharemos um nome para a disputa das presidências da Câmara e do Senado. Ponto pacífico é que não será um nome que tenha o apoio do Planalto”, reiterou Lupi.