Com Manoel Dias, lideranças do movimento ratificaram a relevância da mobilização pela pauta popular
Com debate, música e história, lideranças nacionais do Movimento Cultural Darcy Ribeiro (MCDR) defenderam pautas democráticas e criticaram os retrocessos impostos por Bolsonaro ao longo programa ‘Quartas Trabalhistas’, que foi exibido ao vivo, neste dia 5 de agosto, pelas redes sociais da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP).
Liderado pelo presidente Fundação e secretário-geral nacional do PDT, Manoel Dias, o encontro contou a presença do presidente do MCDR, Roberto Viana, que valorizou o trabalho de reconstrução do setor e restabelecimento de políticas públicas realizado em conjunto com a direção nacional, a partir do secretário-geral, Lauri Bernardes, e das representações estaduais, incluindo a presidente do movimento na Bahia, Meire Jane.
“A convicção dos trabalhistas, como Getúlio, Brizola e Darcy, não envelhece, muito menos morre. Amar e mudar as coisas devem nos interessar mais, pois somos um setorial de cultura do PDT”, afirmou Roberto Viana, ao criticar os ataques do governo bolsonarista: “O primeiro foi a dissolução do Ministério da Cultura e, na sequência, os discursos fascistas dos secretários, que nem um plano formularam. Desmantelaram tudo. É o nefasto legado de um presidente genocida, mas estamos na resistência.”
Destacando o processo de organização pelos núcleos de base e formação pela Universidade Aberta Leonel Brizola (ULB), que estão na essência do partido, Manoel Dias enfatizou que a temática é uma das principais riquezas na construção de uma nação.
“O Brasil, pela sua pluralidade, mostra diferenciais com a música, da literatura e tantas outras formas de mobilização. Nos dias atuais, onde enfrentamos a pandemia, fica ainda mais evidente a força dessa ferramenta enraizada no cidadão”, relatou.
Presença
Durante o programa, que foi transmitido pelo Estúdio Legalidade e Central de Mídias Socais no Youtube e Facebook, garantiu ainda a análise da atuação em pautas prioritárias, incluindo a aprovação da Lei Aldir Blanc, que garantiu R$ 3 bilhões para ações emergenciais de apoio ao campo cultural e seus trabalhadores durante a pandemia de covid-19.
Lauri Bernardes ratificou os posicionamentos ao mencionar a representatividade das organizações partidárias na proteção das bandeiras trabalhistas e no enfrentamento dos retrocessos apresentados por uma gestão federal que, segundo ele, “não contempla compromissos com o pobre, muito menos com as minorias”.
“O PDT acredita nos movimentos e valoriza sua base. Já chegamos em 20 estados e buscamos avançar ao lado dos companheiros diretamente na ponta. Isso é fundamental para aflorar o sentimento de pertencimento da pátria”, exaltou, destacando a qualificação dos quadros através de formações continuadas.
Ao registrar o falecimento do professor e escritor, Jorge Portugal, Meire Jane indicou que a cultura é essencial, pois “dá o caminho”. Nesse sentido, ela reafirmou o compromisso da sigla criada por Leonel Brizola na construção colaborativa de uma nação popular e igualitária.
“Precisamos debater sempre a cultura para fortalecer pensamentos em prol da igualdade. Assim, abriremos espaço para o diálogo em conjunto com outras pautas essenciais, como educação, saúde e segurança. O povo pode sempre colaborar, pois ele é a base e o partido está ao seu lado”, comentou citar que mais de 60% do movimento é composto por mulheres.
Veja a íntegra do programa: