Odiosvaldo Vigas destaca suas intervenções na sessão que discutiu a reabertura do comércio em Salvador (BA)


Ascom vereador Odiosvaldo Vigas
31/07/2020

O vereador e médico Odiosvaldo Vigas (PDT) destacou hoje (31) suas intervenções durante a sessão que discutiu a reabertura do comércio em Salvador (BA) ocorrida na terça-feira (28), na Câmara Municipal.

“Destaco que a retomada das atividades comerciais deva atender recomendações médicas e epidemiológicas, levando-se em consideração a ciência, observando-se que nessa discussão, a saúde e a economia estão associados. Porém se faz necessário que o debate reúna um comitê amplo com participação das personalidades aqui presentes e da sociedade civil, juntamente com a Secretaria Municipal da Saúde para acompanhamento desse processo de abertura”.

“Uma questão que levantei, do ponto de vista epidemiológico e médico, com base na fala do médico Maurício Barreto e a qual tenho defendido, de que o Coronavírus Covid-19 é uma doença nova, não tem soluções definitivas no momento, não tem vacinação. E nesse momento é importante a união entre Estado e Município, que aqui em Salvador conseguiram controlar a Curva, e destaco as propostas apresentadas pelo secretário Leo Prates. E defendo que façamos a busca ativa do vírus através de testagens em larga escala com uso do padrão ouro RTPCR para identificar aqueles que já estão doentes e encaminhar ao isolamento e outros testes para diagnosticar quem está com o vírus.

Então, nessa fase, é importante que se faça o rastreamento, o monitoramento, e a cidade de Salvador ainda faz poucos testes. Por isso é importante uma parceria entre os setores públicos e privados para isso, contratar agentes temporários de saúde que atuem nos bairros, espalhar tendas em vários locais, que o governo federal encaminhe testes do Covid-19 ao Estado e à cidade. Assim lembro da minha proposição encaminhada ao prefeito ACM Neto, de criação da Ronda Coronavírus para atender, principalmente, os bairros mais vulneráveis. Serviço esse a ser formado por bombeiros civis, bombeiros militares e escoteiros. Observo ainda que o aumento do número de leitos de UTI impacta para que o cidadão tenha mais facilidade no acesso à rede de serviços, caso seja necessário, mas não devemos tomar apenas essa medida como padrão, mas sim devemos considerar o índice da imunidade comunitária”.

“Ressalto ainda que a doença pode apresentar o efeito bumerangue, em que se espalha da Capital para o interior e do interior para a Capital em decorrência do deslocamento das pessoas no Estado. E acredito que o efeito bumerangue possa reaparecer no futuro, com possibilidade de graves consequências epidemiológicas para Salvador, o que exige planejamento do Governo Federal, estados e municípios. Enfim, digo que a reabertura das atividades comerciais em Salvador deva seguir regras claras e preventivas em defesa da saúde da população, dando prioridade às medidas preventivas. E defendo que os estados e os municípios sejam atendidos também por meio de financiamentos federais voltados ao combate da doença, que tenhamos ainda a aplicação da medicina social. Encerro minha explanação afirmando que somente com a vacina é que teremos solução para essa epidemia”.