O prefeito de Diamantino, município localizado a 200 km de Cuiabá (MT), Eduardo Capistrano (PDT), anunciou que irá renunciar ao próprio salário, pelos próximos 60 dias, como medida para garantir o contrato de 130 profissionais da Educação, cujo vínculo empregatício deveria ser suspenso no dia 8 de abril. O valor da economia será de R$ 136 mil no período, valor correspondente a aproximadamente um mês da folha gasta com os profissionais.
“Ninguém estava esperando uma tragédia tão grande como a epidemia do Coronavírus. Além de garantir que estas pessoas mantêm uma renda fixa, mesmo com as aulas suspensas, também proporcionamos a chance de eles permanecerem aptos para continuarem nos cargos, uma vez que, quando tudo voltar ao normal, poderão ter as vagas do processo seletivo garantidas com a prorrogação do prazo”, defendeu Capistrano.
Além do prefeito, também abrirão mão dos seus salários pelos próximos dois meses, o vice-prefeito, Claudimar Barbacovi (PSDB), e os secretários municipais Claudinei Espinola (PATO), Sandro Ferreira, Ederbaldo Alves Teixeira (Badu) e Wilma Mamprini Capistrano de Oliveira.
Os servidores contemplados com a iniciativa dos gestores haviam ingressado em seus respectivos cargos através de processo seletivo. Os contratos tinham validade de um ano, podendo ser prorrogados por mais um ano. Neste caso, caberia ao chefe do Poder Executivo a livre escolha de prorrogar ou não o prazo da obrigação contratual.
A medida foi comunicada aos profissionais durante reunião realizada na última segunda-feira (06), no auditório da Secretaria Municipal de Educação. Na ocasião, o prefeito informou, ainda, que para garantir os profissionais nos cargos e assegurar por mais um tempo o contrato os salários que são pagos a eles serão reduzidos em 50%.