O deputado federal Mário Heringer (PDT-MG) analisa o papel do seu partido no cenário político nacional em entrevista ao blog O Cafezinho. O material completo irá ao ar em breve.
Questionado a respeito do silêncio de algumas lideranças da esquerda sobre situação de conflito entre policiais amotinados em Sobral, Ceará, e o senador Cid Gomes; o pedetista mineiro avalia haver um temor em disputa por visibilidade. Cid levou três tiros de pistola calibre .40, após derrubar um portão com uma retroescavadeira.
“A razão (do silêncio) é (o pensamento deles): ih, tomaram o nosso protagonismo. Ih, eles se colocaram na posição que nós deveríamos estar. Ih, o PDT vai falar melhor com a sociedade contra esse governo que está aí do que nós. Ih. E nós não fizemos nada”, afirmou em entrevista ao jornalista Miguel do Rosário, na tarde do dia 27, última quinta-feira.
Heringer ressalta que “não aceitam o protagonismo de outros” e classifica a ação do senador Cid Gomes como “loucura cívica”.
“Eu, talvez, não tivesse a coragem de fazer, mas ele fez o que as pessoas deviam entender: não pode pessoas armadas, encapuzadas, que ganham para proteger, mandar fechar rua, furar pneu de carro, mandar fechar comércio, impedir que as forças policiais trabalhem. Então, o que ele fez foi coragem. Alguns chamam de loucura, mas eu chamo de loucura cívica”.
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