A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) manifestou apoio, nessa terça-feira (21), à criação da Universidade do Norte do Tocantins (UFNT), aprovada pela Comissão de Educação do Senado e seguirá agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A nova instituição, que será um desmembramento da Universidade Federal de Tocantins (UFT), passará a ter autonomia e orçamento próprio.
Kátia Abreu, que será relatora do projeto na última comissão por onde tramitará – a CCJ -, destacou que a nova universidade tem potencial de impulsionar o desenvolvimento das microrregiões de Araguaína e do Bico do Papagaio, além de estados vizinhos como Maranhão e Piauí.
“A criação da Universidade do Norte do Tocantins é uma vitória de todos os brasileiros, em especial dos tocantinenses e dos nossos irmãos vizinhos. Trabalhei para que esse sonho saísse do papel quando era ministra e é uma alegria vê-lo se tornando realidade. Temos que continuar trabalhando para fazer do Tocantins o estado do conhecimento e da oportunidade!”, afirmou a senadora.
O projeto prevê que cursos, alunos, e cargos dos campi da UFT de Araguaína e de Tocantinópolis sejam automaticamente transferidos para a UFNT. Além disso, cria os campi de Xambioá e Guaraí.
A senadora agradeceu ao trabalho desenvolvido pelo reitor da UFT Luís Eduardo Bovolato e pelo ex-reitor Márcio da Silveira. Fez um agradecimento especial à ex-presidente Dilma Rousseff, responsável pelo encaminhamento do projeto de criação da UFNT.
À época da criação, em maio de 2016, Kátia Abreu era ministra da Agricultura. “Tenho dever de gratidão porque vários campi no país tinham a mesma pretensão de se tornarem universidades, mas a presidente Dilma escolheu a UFNT e outras duas em Minas Gerais”, lembrou.
Kátia Abreu destacou que, também no governo Dilma, o Campus da UFT de Araguaína ganhou 30 vagas por semestre para o curso de medicina, que começaram a ser ofertadas em 2019. “Conseguimos que o governo estadual fizesse a doação do Hospital de Doenças Tropicais para a UFT e, depois de quase quatro anos, o curso de medicina em Araguaína já é uma realidade”, comemorou.