Na quarta-feira (9), o Instituto Methodus/foca divulgou uma pesquisa indicando o cenário eleitoral para disputa à Prefeitura de Porto Alegre em 2020. Dos oito nomes mencionados na pesquisa, a deputada estadual Juliana Brizola (PDT) está entre os dois principais nomes com “possibilidade de computar algum tipo de voto”, de acordo com o instituto. A parlamentar, neta do líder trabalhista Leonel Brizola, está em seu terceiro mandato como deputada estadual e tem se destacado na Assembleia Legislativa/RS pelo trabalho realizado na área educacional.
Confira na íntegra/Correio do Povo:
Saiu, hoje, mais uma etapa da pesquisa iniciada, em abril, pelo Instituto Methodus e pela Foca Comunicação indicando o cenário eleitoral para a disputa à Prefeitura de Porto Alegre em 2020. Os deputados estaduais Juliana Brizola (PDT) e Sebastião Melo (MDB) aparecem com chances maiores de receber voto em outubro do ano que vem. Ambos disputaram o último pleito na mesma chapa e foram derrotados em segundo turno.
Dos oito nomes mencionados na pesquisa, Melo registra a maior possibilidade de computar algum tipo de voto, totalizando 49,75% das citações, contra 42,5% de Juliana Brizola. Miguel Rosseto (PT) aparece com 26,25%, seguido de Manuela d’Ávila (PCdoB) com 25,25%, Fernanda Melchionna (PSol) 23,75%, Gustavo Paim (PP), com 21,5%, Felipe Camozzato (Novo) com 15% e o atual prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB), com 11,5%. Os índices correspondem à soma de eleitores que disseram ter chance média e muita chance de votar no nome apontado.
Ao todo, foram realizadas 800 entrevistas entre os dias 10 e 16 de abril. A margem de erro é de até 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança de 95%.
A pesquisa também mostra que 35,5% dos entrevistados se dispõem, hoje, a anular o voto. Isso corresponde a uma projeção de 380 mil eleitores da Capital, para um total de 1,064 milhão.
Entre os oito nomes indicados, Marchezan registra a maior rejeição, com 87,5% dos entrevistados dizendo não ter nenhuma chance de reeleger o prefeito. O menor índice é o de Sebastião Melo (37,75%), seguido pelo de Felipe Camozzatto (45,5%).
No fim de abril, a pesquisa Methodus/Foca apontou que 86% dos entrevistados disseram reprovar o governo Marchezan. A atual gestão recebeu aprovação de apenas 8% deles.