Manoel Dias: “Revogar a reforma trabalhista é uma prioridade minha no Congresso”


Ascom Manoel Dias
09/08/2018

“Vou lutar para restabelecer os direitos dos trabalhadores. Basta de retrocessos”, afirmou, Manoel Dias, ao defender a revogação da reforma trabalhista e o combate à proposta de alteração da Previdência criada pelo governo Temer. A posição do ex-ministro do Trabalho e pré-candidato a deputado federal pelo PDT foi ratificada hoje (9) durante o encontro com lideranças da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc) em Brusque, na Grande Itajaí (SC).

Ao lado do presidente da Fetiesc, Idemar Antonio Martini, Manoel Dias assinou o termo de compromisso que confirma sua luta histórica contra qualquer tipo supressão dos interesses dos trabalhadores, aposentados e pensionistas, bem como mantém sua atuação como intermediador entre capital e trabalho em conjunto com os sindicatos.

“Nem a ditadura militar teve coragem de mexer na CLT criada pelo trabalhismo, a partir de Getúlio Vargas. No Congresso, vamos propor, com o apoio do Ciro Gomes, a revisão desse pacote desse maldades do Temer e propor uma ampla e profunda discussão com os trabalhadores, empregadores e sindicatos”, garantiu, citando a presença do pré-candidato a deputado estadual, Roberto da Luz, ao defender a importância do movimento sindical na luta de classe.

“A proposta do Temer para a reforma da Previdência só visa prejudicar as pessoas que buscam a aposentadoria, mas mantém os privilégios de minorias. Assim, tenta jogar o falso prejuízo do sistema nos milhões de aposentados e pensionistas que já contam com o benefício de um salário-mínimo”, completou.

Sobre a situação do país, Dias lembrou que, até 2015, o pleno emprego era realidade, mas o caos instalado no atual governo passa pela desastrosa política neoliberal de enfraquecimento do Estado.

“Querem entregar a Petrobras, Eletrobras e Embraer a qualquer preço. Isso é um atentado contra o patrimônio do povo brasileiro e ameaça diretamente a soberania nacional. Por isso, farei um mandato combativo contra essa gente, pois tenho lado: do trabalhador, do povo, da nação”, concluiu.