O ministro Carlos Lupi abriu na manhã desta quarta, no Centro de Referência Leonel Brizola, em Brasília, a I Bienal de Segurança e Saúde no Trabalho da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). A sessão solene contou ainda com a presença de autoridades governamentais e representantes de trabalhadores e empregadores ligados à questão da segurança e saúde no trabalho.
O objetivo da mostra que segue até sexta-feira (25) e que será intercalada com palestras é ampliar a visibilidade dos trabalhos desenvolvidos por técnicos da instituição e sensibilizar a sociedade para a temática da segurança e saúde no trabalho.
“Essa Bienal visa, principalmente, prestar informação, esclarecer detalhadamente a política pública desenvolvida pela Fundação na área de segurança e saúde no trabalho, o que ela (a Fundacentro) faz e quais os instrumentos que utiliza para ajudar o trabalhador em relação à sua segurança e saúde no ambiente de trabalho. Por isso é muito importante que o trabalhador venha conhecer o trabalho que a Fundacentro desenvolve para ele (o trabalhador)”, observou Lupi ao falar sobre a importância e objetivo da exposição.
Para o presidente da instituição, Eduardo de Azeredo Costa, a I Bienal da Fundacentro é a primeira etapa de um processo no qual serão “divulgadas as novidades” e “captadas novas idéias” que serão utilizadas, em um segundo momento, para a formulação de propostas e projetos “visando diminuir o sofrimento do trabalhador no ambiente de trabalho”.
“Através dessa exposição queremos conscientizar a população em geral sobre a importância dos cuidados que se deve ter com a segurança no ambiente de trabalho para que a gente possa diminuir as taxas de acidentes e morbidade no trabalho”, resumiu.
Atrações
Após a cerimônia de abertura o ministro Lupi e os demais presentes tiveram a oportunidade de observar os protótipos, ao vivo, inclusive o funcionamento de uma oficina de costura montada com móveis e acessórios tradicionais e ainda em uso, e outra montada com móveis e acessórios ergonomicamente desenhados pelos técnicos da instituição e que inclui: máquinas de costura com superfície de trabalho redesenhada para cada setor de atividade; pedal móvel; nova iluminação, mesas auxiliares e etc, desenvolvidos com o objetivo de aliviar a fadiga, dores lombares, dar descanso aos membros inferiores e apoio aos membros superiores de trabalhadores do setor de costura e fabricação de calçados.
Além disso, a exposição apresenta ainda um protótipo, também desenvolvido pela instituição, que previne os acidentes causados pela alta rotação das embarcações ribeirinhas, no Amazonas, e cujas principais vítimas são mulheres. Trata-se de um modelo de proteção do volante e eixo cardã dos barcos.