O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, deve intermediar as discussões entre os sindicalistas e representantes da empresa Camargo Corrêa.
Na segunda-feira (21/03), representantes da Força Sindical e da UGT (União Geral dos Trabalhadores) e dirigentes da construtora criaram uma comissão que vai discutir as condições de trabalho e exigências dos trabalhadores da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO).
Segundo os sindicalistas, encontro do grupo ficou marcado para a próxima terça-feira, em Brasília, com a participação de todas as empresas que fazem parte do consórcio da obra.
“Queremos providências sobre a situação de trabalho degradante envolvendo não só os 16 mil do Jirau, como também os 19 mil operários das obras do PAC. Não podemos permitir que trabalhadores vivam, ainda, em situação análoga à escravidão no país”, disse o deputado Paulinho, presidente da Força Sindical, que também vai entrar com requerimento na Câmara dos Deputados cobrando explicações da Camargo Corrêa.
Na semana passada, a Justiça do Trabalho obrigou o consórcio a garantir, entre outras ações, vínculo empregatício e pagamento regular de salários durante a paralisação.
Com informações da Folha Online