A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (3) que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, do PDT, é de sua “inteira confiança” e permanece no cargo. O PDT, embora integre a base aliada do governo, não votou com o Planalto na aprovação do salário mínimo e, ontem (2), o líder do partido na Câmara, Giovanni Queiroz, não foi convidado para a reunião de lideranças com Dilma.
“O ministro Lupi é da minha inteira confiança. O PDT estará no Ministério do Trabalho. Agora, eventuais problemas dentro da base serão resolvidos pelo próprio partido e, não, pelo governo. O ministro Lupi é de confiança e, hoje, o recebi em um despacho normal”, disse Dilma, referindo-se à reunião que teve com o ministro no início da manhã.
Ontem, depois do encontro de Dilma com os líderes de partidos aliados, o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, explicou a ausência do PDT afirmando que foram convidados apenas os líderes que estão 100% alinhados com a posição do governo.
Dilma respondeu sobre a permanência de Lupi em entrevista a jornalistas após receber o primeiro-ministro e ministro da Defesa do Timor Leste, Xanana Gusmão.
Hélio e o PDT
O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), escreveu no seu twitter, que o ministro do Trabalho, Carlos Luppi, presidente nacional do PDT, o convidou para participar da chapa nacional. Hélio, segundo ele mesmo, teria sido convidado para ser candidato a vice-presidente.
A notícia não tem nenhuma surpresa. Hélio sempre se deu bem com Luppi. O seu problema chama-se Paulinho da Força, presidente da legenda no Estado. E nesta esfera, o prefeito de Campinas não tem nenhum espaço. A coisa é tão complicada que Hélio estava conversando com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PMDB), sobre uma possível mudança de legenda.
Reforma política
E Hélio disse que no próximo dia 25 haverá um debate em Campinas sobre reforma política. A reunião teria sido agendada com o vice-presidente Michel Temer (PDT) e Miro Teixeira.
Agência Brasil