Diretório Nacional também se reuniu em Brasília

A reunião do Diretório Nacional do PDT realizada na segunda-feira (22/6), presidida pelo presidente em exercício, deputado Vieira da Cunha, teve como um dos principais pontos de discussão a reforma política – sendo praticamente consenso de que ela não vai mais acontecer, substituída por simples reforma eleitoral – e assuntos diversos, levantados pelos participantes do encontro   que reuniu cerca de 70 dirigentes  procedentes de diferentes estados. O Ministro Carlos Lupi, que encerrou a reunião, falou sobre a necessidade do Brasil discutir mais a questão do petróleo do pré-sal e defender os interesses nacionais.

 

 Vieira da Cunha abriu o encontro, sendo o primeiro a se inscrever o ex-governador Ronaldo Lessa, de Alagoas. Lessa deu sua opinião favorável à lista de candidatos, sugerindo também que cada estado promovesse debate sobre o assunto para que depois, em grande reunião nacional, o PDT firmasse posição final sobre o assunto.

 

O segundo orador inscrito, Nivaldo Orlandi, de Embu das Artes (SP) cobrou da Executiva Nacional  amplo calendário de convenções – para renovar todas as seções estaduais e municipais, pelo país afora.  Nivaldo defendeu a necessidade do partido se reunir mais e discutir sempre os grandes temas nacionais.

 

 Vieira, em comentário disse que também é por princípio favorável às listas partidárias, mas disse que infelizmente estavam ocorrendo manobras no Congresso para que os atuais detentores de mandatos, se as listas fossem aprovadas, ficassem à frente dos demais – um privilégio que ele é contra. Disse que até historicamente o PDT é favorável ao financiamento público de campanhas, mas que tudo isso, infelizmente, não deverá ser mudado, ele considera remotas as possibilidades da reforma política ser aprovada na atual legislatura.

 

Therezinha Zerbini, do PDT paulista, somando com Nivaldo Orlandi, defendeu a necessidade de realização de convenções em todos os estados brasileiros para “oxigenar” o partido e renovar as direções regionais.  Therezinha também fez críticas a atual direção do PDT-SP.

 

Manoel Dias explicou que já há um calendário nacional de convenções aprovado e que é fundamental que ele seja cumprido – especialmente em suas exigências, no caso dos municípios: que sejam abertas telessalas da ULB e, ainda, núcleos de base.

 

O ex-deputado Vivaldo Barbosa, por sua vez, fez críticas ao ministro Lupi  no Ministério do Trabalho e também falou da programação do grupo que lidera, no Rio, intitulado Movimento de Resistência Leonel Brizola.

 

O presidente da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, seção Rio de Janeiro, falou e sobre a necessidade de todos os pedetistas se debruçarem sobre a Carta de Lisboa e, especialmente, no discurso que Brizola em Lisboa, em 1979. Nele, explicou, Brizola detalhadamente sobre o partido que o PTB, depois PDT, deveria ser: um partido para mudar o Brasil e não apenas para eleger parlamentares ou integrantes de executivos.

 

 Falou também sobre a questão do pré-sal e a necessidade de todos os pedetista se empenharem na mudança da lei do petróleo em vigor, que classificou de entreguista, para que os brasileiros desfrutem da riqueza do pré-sal.

 

O deputado Brizola Neto, falando a seguir, defendeu a gestão de Lupi à frente do Ministério do Trabalho e criticou os que o atacam mas que, na verdade, gostariam de estar ocupando o seu lugar no governo federal. Brizola Neto falou sobre a reforma eleitoral e anunciou a inclusão de emenda apresentada pelo PDT  prevendo a impressão do voto eletrônico – bandeira histórica de Brizola, o primeiro político brasileiro a denunciar a insegurança das urnas eletrônicas.

 

Brizola Neto também abordou a questão da Petrobrás e a importância de fortalecer a sua atuação diante a pressão que as multinacionais para que não haja mudanças substanciais na atual  lei do petróleo. “O PDT não pode vacilar na questão do pré-sal”, alertou, acrescentando: “Não podemos cometer o desatino de entregar o pré-sal à sanha das multinacionais”. Depois ele detalhou projeto que encaminhou pela Câmara, fazendo espécie de moratória na exploração para que a Petrobrás, só ela, mensure a exata dimensão das megajazidas de petróleo do pré-sal, antes que elas comecem a ser exploradas.

 

Já o ex-deputado Sérgio Miranda chamou a atenção dos presentes para a necessidade do PDT discutir não só o pré-sal, como vários outros temas de interesse nacional, para amadurecer posições a serem defendidas no Congresso Nacional pela bancada do partido. “Qual é a posição do PDT sobre a reforma tributária?  Qual é a posição do PDT sobre o fator previdenciário, essa impiedade que querem cometer com os aposentados? Qual é a posição do PDT sobre as demissões maciças e imotivadas?”, questinou – defendendo a necessidade do partido se reunir mais e promover mais discussões internas.

 

Michelina Vecchio, presidente do Movimento de Mulheres, falou sobre a necessidade do partido discutir mais também temas de interesse imediato das mulheres como o aborto, por exemplo. Ela cobrou medidas concretas da direção contra críticas que vem sendo feitas, de forma exacerbada, contra o ministro Lupi, através da Internet. Na sua opinião, a comissão de ética do partido deveria se manifestar sobre essas acusações.

 

Ruy Motta, de Rondônia, falou da possibilidade, imediata, dele assumir uma cadeira no Senado federal por conta de decisão do TRE de Rondônia, que deve ser referendada por tribunais superiores, em Brasília. Ruy defendeu a necessidade do partido ampliar os debates, em todos os níveis, para melhorar sua atuação.  “Temos que fortalecer fóruns regionais de discussão e unificar a nossa linguagem em todos os níveis, fechando posições comuns”, argumentou.

 

Fernando Bandeira, do Movimento Sindical, fez críticas a portaria 186 do Ministério do Trabalho que, segundo ele, prejudica a unicidade sindical.  Disse que ela é “inaceitável” e que há várias ações  impetradas por entidades sindicais correndo na Justiça.

 

Já Batista, do PDT de Pernambuco, fez um relato sobre as 36 telessalas em funcionamento no estado e a importância do trabalho do PDT preparar seus quadros usando a televisão via satélite.  Batista também defendeu a necessidade da Executiva  convocar uma reunião com todos os prefeitos e vereadores do partido para unificar a atuação do partido a nível municipal e, também, para promover troca de experiências.

 

O deputado Sebastião Bala, do PDT do Amapá, fez relato sobre a atuação do partido no Amapá e defendeu a realização de grande reunião nacional para discutir as eleições de 2010, além da Executiva nacional apoiar a realização de fóruns regionais com a mesma intenção.

 

Logo após a intervenção do deputado, Vieira da Cunha fez um resumo das atividades da bancada em Brasília, dando mais informações sobre a inclusão da impressão do voto eletrônico na reforma eleitoral, sobre a importância do partido continuar defendendo o financiamento público das campanhas e, também, detalhes em discussão das normas eleitorais para 2010 como, por exemplo, a volta dos out-doors.

 

O vice-governador do Pará, Odair Corrêa, fez defesa contundente da importância do partido lutar pelo pré-sal, pela Amazônia e por todos os minérios brasileiros em geral que estão sendo transferidos para o exterior a preço vil, sem benefícios para os brasileiros. Correa falou sobre os 3,5 milhões de paraenses que vivem abaixo da linha de pobreza, da importância do trabalho de conscientização e formação de quadros e de sua satisfação de participar do PDT.

 

O ministro Carlos Lupi foi o último orador. Ele fez um relato da sua recente viagem a Genebra para participar da conferência mundial da Organização Internacional do Trabalho (OIT), detalhando o interesse de diversos países em saber detalhes da legislação trabalhista brasileira já que o tema principal da reunião foi a crise e os caminhos para proteger o trabalhador diante dela.  “Ficou claro para todos que o Brasil tem uma das mais modernas e perfeitas legislações trabalhistas do mundo, a CLT de Vargas”, explicou.

 

Lupi fez relato também da sessão solene realizada na Câmara Federal para homenagear Brizola, e informou que o PDT, na sua avaliação, vive um dos seus melhores momentos, fortalecendo-se em todo o país através de novas e importantes adesões. Lupi classificou o crescimento do partido nos estados de “vigoroso” e disse que um bom termômetro desse fato é que na última semana cinco editoriais o criticaram, pelo seu desempenho à frente do Ministério do Trabalho e principalmente pela defesa que tem feito da CLT.

 

“Isso aprendi também com Brizola: se esses editoriais fossem a favor, tinha alguma coisa errada. Como são contra, é sinal de que estou acertando”, brincou, reiterando em seguida que enquanto o PDT estiver à frente do Ministério do Trabalho, não haverá mudanças nas leis que protegem os trabalhadores brasileiros.

 

Lupi concordou com a necessidade do partido aprofundar a discussão sobre os grandes temas nacionais, frisando porém que é importante que essa discussão se travem no âmbito interno, impedindo que a mídia se aproveite dele para separar companheiros. Lembrou que Brizola sempre defendeu o financiamento público das campanhas, como também a fidelidade partidária – sendo o PDT foi o primeiro partido a defender essa tese em estatuto.

 

Disse também que, na sua opinião, é necessário “acabar com a marquetagem” dos programas produzidos de televisão, restaurando-se os programas eleitorais ao vivo – muito mais diretos e muitos mais sinceros do que os produzidos e manipulados.

 

Sobre a questão do pré-sal, defendeu o aprofundamento da discussão e lembrou que uma posição que vem sendo analisada é a de criar uma nova empresa estatal para o Brasil, só para gerir as jazidas do pré-sal.  Falou sobre o fato de ações da Petrobrás estarem sendo negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque e que é necessário aprofundar essa discussão para fazer o que for melhor para o Brasil diante da imensa riqueza do pré-sal.

 

“O fundamental é que nós do PDT, como Brizola sempre fez, estejamos sempre ao lado do Brasil, dos brasileiros, e especialmente dos mais pobres que vivem no Brasil. Enquanto existirem crianças abandonadas no Brasil a nossa luta continua”, encerrou.


A reunião do Diretório Nacional do PDT realizada na segunda-feira (22/6), presidida pelo presidente em exercício, deputado Vieira da Cunha, teve como um dos principais pontos de discussão a reforma política – sendo praticamente consenso de que ela não vai mais acontecer, substituída por simples reforma eleitoral – e assuntos diversos, levantados pelos participantes do encontro   que reuniu cerca de 70 dirigentes  procedentes de diferentes estados. O Ministro Carlos Lupi, que encerrou a reunião, falou sobre a necessidade do Brasil discutir mais a questão do petróleo do pré-sal e defender os interesses nacionais.


 


 Vieira da Cunha abriu o encontro, sendo o primeiro a se inscrever o ex-governador Ronaldo Lessa, de Alagoas. Lessa deu sua opinião favorável à lista de candidatos, sugerindo também que cada estado promovesse debate sobre o assunto para que depois, em grande reunião nacional, o PDT firmasse posição final sobre o assunto.


 


O segundo orador inscrito, Nivaldo Orlandi, de Embu das Artes (SP) cobrou da Executiva Nacional  amplo calendário de convenções – para renovar todas as seções estaduais e municipais, pelo país afora.  Nivaldo defendeu a necessidade do partido se reunir mais e discutir sempre os grandes temas nacionais.


 


 Vieira, em comentário disse que também é por princípio favorável às listas partidárias, mas disse que infelizmente estavam ocorrendo manobras no Congresso para que os atuais detentores de mandatos, se as listas fossem aprovadas, ficassem à frente dos demais – um privilégio que ele é contra. Disse que até historicamente o PDT é favorável ao financiamento público de campanhas, mas que tudo isso, infelizmente, não deverá ser mudado, ele considera remotas as possibilidades da reforma política ser aprovada na atual legislatura.


 


Therezinha Zerbini, do PDT paulista, somando com Nivaldo Orlandi, defendeu a necessidade de realização de convenções em todos os estados brasileiros para “oxigenar” o partido e renovar as direções regionais.  Therezinha também fez críticas a atual direção do PDT-SP.


 


Manoel Dias explicou que já há um calendário nacional de convenções aprovado e que é fundamental que ele seja cumprido – especialmente em suas exigências, no caso dos municípios: que sejam abertas telessalas da ULB e, ainda, núcleos de base.


 


O ex-deputado Vivaldo Barbosa, por sua vez, fez críticas ao ministro Lupi  no Ministério do Trabalho e também falou da programação do grupo que lidera, no Rio, intitulado Movimento de Resistência Leonel Brizola.


 


O presidente da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, seção Rio de Janeiro, falou e sobre a necessidade de todos os pedetistas se debruçarem sobre a Carta de Lisboa e, especialmente, no discurso que Brizola em Lisboa, em 1979. Nele, explicou, Brizola detalhadamente sobre o partido que o PTB, depois PDT, deveria ser: um partido para mudar o Brasil e não apenas para eleger parlamentares ou integrantes de executivos.


 


 Falou também sobre a questão do pré-sal e a necessidade de todos os pedetista se empenharem na mudança da lei do petróleo em vigor, que classificou de entreguista, para que os brasileiros desfrutem da riqueza do pré-sal.


 


O deputado Brizola Neto, falando a seguir, defendeu a gestão de Lupi à frente do Ministério do Trabalho e criticou os que o atacam mas que, na verdade, gostariam de estar ocupando o seu lugar no governo federal. Brizola Neto falou sobre a reforma eleitoral e anunciou a inclusão de emenda apresentada pelo PDT  prevendo a impressão do voto eletrônico – bandeira histórica de Brizola, o primeiro político brasileiro a denunciar a insegurança das urnas eletrônicas.


 


Brizola Neto também abordou a questão da Petrobrás e a importância de fortalecer a sua atuação diante a pressão que as multinacionais para que não haja mudanças substanciais na atual  lei do petróleo. “O PDT não pode vacilar na questão do pré-sal”, alertou, acrescentando: “Não podemos cometer o desatino de entregar o pré-sal à sanha das multinacionais”. Depois ele detalhou projeto que encaminhou pela Câmara, fazendo espécie de moratória na exploração para que a Petrobrás, só ela, mensure a exata dimensão das megajazidas de petróleo do pré-sal, antes que elas comecem a ser exploradas.


 


Já o ex-deputado Sérgio Miranda chamou a atenção dos presentes para a necessidade do PDT discutir não só o pré-sal, como vários outros temas de interesse nacional, para amadurecer posições a serem defendidas no Congresso Nacional pela bancada do partido. “Qual é a posição do PDT sobre a reforma tributária?  Qual é a posição do PDT sobre o fator previdenciário, essa impiedade que querem cometer com os aposentados? Qual é a posição do PDT sobre as demissões maciças e imotivadas?”, questinou – defendendo a necessidade do partido se reunir mais e promover mais discussões internas.


 


Michelina Vecchio, presidente do Movimento de Mulheres, falou sobre a necessidade do partido discutir mais também temas de interesse imediato das mulheres como o aborto, por exemplo. Ela cobrou medidas concretas da direção contra críticas que vem sendo feitas, de forma exacerbada, contra o ministro Lupi, através da Internet. Na sua opinião, a comissão de ética do partido deveria se manifestar sobre essas acusações.


 


Ruy Motta, de Rondônia, falou da possibilidade, imediata, dele assumir uma cadeira no Senado federal por conta de decisão do TRE de Rondônia, que deve ser referendada por tribunais superiores, em Brasília. Ruy defendeu a necessidade do partido ampliar os debates, em todos os níveis, para melhorar sua atuação.  “Temos que fortalecer fóruns regionais de discussão e unificar a nossa linguagem em todos os níveis, fechando posições comuns”, argumentou.


 


Fernando Bandeira, do Movimento Sindical, fez críticas a portaria 186 do Ministério do Trabalho que, segundo ele, prejudica a unicidade sindical.  Disse que ela é “inaceitável” e que há várias ações  impetradas por entidades sindicais correndo na Justiça.


 


Já Batista, do PDT de Pernambuco, fez um relato sobre as 36 telessalas em funcionamento no estado e a importância do trabalho do PDT preparar seus quadros usando a televisão via satélite.  Batista também defendeu a necessidade da Executiva  convocar uma reunião com todos os prefeitos e vereadores do partido para unificar a atuação do partido a nível municipal e, também, para promover troca de experiências.


 


O deputado Sebastião Bala, do PDT do Amapá, fez relato sobre a atuação do partido no Amapá e defendeu a realização de grande reunião nacional para discutir as eleições de 2010, além da Executiva nacional apoiar a realização de fóruns regionais com a mesma intenção.


 


Logo após a intervenção do deputado, Vieira da Cunha fez um resumo das atividades da bancada em Brasília, dando mais informações sobre a inclusão da impressão do voto eletrônico na reforma eleitoral, sobre a importância do partido continuar defendendo o financiamento público das campanhas e, também, detalhes em discussão das normas eleitorais para 2010 como, por exemplo, a volta dos out-doors.


 


O vice-governador do Pará, Odair Corrêa, fez defesa contundente da importância do partido lutar pelo pré-sal, pela Amazônia e por todos os minérios brasileiros em geral que estão sendo transferidos para o exterior a preço vil, sem benefícios para os brasileiros. Correa falou sobre os 3,5 milhões de paraenses que vivem abaixo da linha de pobreza, da importância do trabalho de conscientização e formação de quadros e de sua satisfação de participar do PDT.


 


O ministro Carlos Lupi foi o último orador. Ele fez um relato da sua recente viagem a Genebra para participar da conferência mundial da Organização Internacional do Trabalho (OIT), detalhando o interesse de diversos países em saber detalhes da legislação trabalhista brasileira já que o tema principal da reunião foi a crise e os caminhos para proteger o trabalhador diante dela.  “Ficou claro para todos que o Brasil tem uma das mais modernas e perfeitas legislações trabalhistas do mundo, a CLT de Vargas”, explicou.


 


Lupi fez relato também da sessão solene realizada na Câmara Federal para homenagear Brizola, e informou que o PDT, na sua avaliação, vive um dos seus melhores momentos, fortalecendo-se em todo o país através de novas e importantes adesões. Lupi classificou o crescimento do partido nos estados de “vigoroso” e disse que um bom termômetro desse fato é que na última semana cinco editoriais o criticaram, pelo seu desempenho à frente do Ministério do Trabalho e principalmente pela defesa que tem feito da CLT.


 


“Isso aprendi também com Brizola: se esses editoriais fossem a favor, tinha alguma coisa errada. Como são contra, é sinal de que estou acertando”, brincou, reiterando em seguida que enquanto o PDT estiver à frente do Ministério do Trabalho, não haverá mudanças nas leis que protegem os trabalhadores brasileiros.


 


Lupi concordou com a necessidade do partido aprofundar a discussão sobre os grandes temas nacionais, frisando porém que é importante que essa discussão se travem no âmbito interno, impedindo que a mídia se aproveite dele para separar companheiros. Lembrou que Brizola sempre defendeu o financiamento público das campanhas, como também a fidelidade partidária – sendo o PDT foi o primeiro partido a defender essa tese em estatuto.


 


Disse também que, na sua opinião, é necessário “acabar com a marquetagem” dos programas produzidos de televisão, restaurando-se os programas eleitorais ao vivo – muito mais diretos e muitos mais sinceros do que os produzidos e manipulados.


 


Sobre a questão do pré-sal, defendeu o aprofundamento da discussão e lembrou que uma posição que vem sendo analisada é a de criar uma nova empresa estatal para o Brasil, só para gerir as jazidas do pré-sal.  Falou sobre o fato de ações da Petrobrás estarem sendo negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque e que é necessário aprofundar essa discussão para fazer o que for melhor para o Brasil diante da imensa riqueza do pré-sal.


 


“O fundamental é que nós do PDT, como Brizola sempre fez, estejamos sempre ao lado do Brasil, dos brasileiros, e especialmente dos mais pobres que vivem no Brasil. Enquanto existirem crianças abandonadas no Brasil a nossa luta continua”, encerrou.