NOTA LIDERANÇA DO PDT
A bancada do Partido Democrático Trabalhista da Câmara dos Deputados acusa a Justiça de tirar dos maranhenses o poder de tomar decisões sobre seu próprio destino. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral de mandar empossar no comando do governo do Estado a candidata derrotada nas eleições de 2006, senadora Roseana Sarney, é um golpe desfechado contra a soberania popular do Povo maranhense.
A acusação que sustenta a cassação não tem respaldo e contraria a história pessoal, administrativa e política do governador Jackson Lago como liderança que sempre trabalhou pelos direitos dos mais necessitados do seu Estado do seu País.
Abuso do poder econômico se concilia, ao contrário, com a trajetória dos acusadores. A família Sarney, muito antes do flagrante da mala de dinheiro da empresa Lunus, construiu uma hegemonia política que ainda hoje se mantém no Estado.
A partir de 1965, quando José Sarney ascendeu ao poder no Maranhão sob os auspícios do regime militar, o Maranhão se tornou uma espécie de capitania hereditária. O Maranhão é hoje o estado mais pobre da Federação. Antes, era espécie de oásis para as famílias de migrantes nordestinos que para lá se deslocavam, fugindo da seca. O Maranhão chegou a ser o segundo produtor nacional de arroz.
Com a ascensão dos Sarney, no entanto, as terras livres do Maranhão passaram a ser vendidas no Sul a grandes empresas. As cidades médias e grandes incharam e o Maranhão passou a exportar gente. Não é por acaso que volta e meia se descobre trabalho escravo no Maranhão.
Preocupa o PDT, para além das questões locais, agora, é que a aliança que o grupo Sarney mantém na esfera federal macula o governo.
O julgamento não encerra a disputa. Os advogados de Jackson Lago recorrerão ao STF questionando a perda do mandato. Há ainda uma ação no STF em se contesta a interpretação do TSE de que, depois da cassação, o governo deve ser assumido pelo segundo colocado.
Deputado Federal Brizola Neto (PDT-RJ)
Líder do PDT na Câmara dos Deputados
NOTA LIDERANÇA DO PDT
A bancada do Partido Democrático Trabalhista da Câmara dos Deputados acusa a Justiça de tirar dos maranhenses o poder de tomar decisões sobre seu próprio destino. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral de mandar empossar no comando do governo do Estado a candidata derrotada nas eleições de 2006, senadora Roseana Sarney, é um golpe desfechado contra a soberania popular do Povo maranhense.
A acusação que sustenta a cassação não tem respaldo e contraria a história pessoal, administrativa e política do governador Jackson Lago como liderança que sempre trabalhou pelos direitos dos mais necessitados do seu Estado do seu País.
Abuso do poder econômico se concilia, ao contrário, com a trajetória dos acusadores. A família Sarney, muito antes do flagrante da mala de dinheiro da empresa Lunus, construiu uma hegemonia política que ainda hoje se mantém no Estado.
A partir de 1965, quando José Sarney ascendeu ao poder no Maranhão sob os auspícios do regime militar, o Maranhão se tornou uma espécie de capitania hereditária. O Maranhão é hoje o estado mais pobre da Federação. Antes, era espécie de oásis para as famílias de migrantes nordestinos que para lá se deslocavam, fugindo da seca. O Maranhão chegou a ser o segundo produtor nacional de arroz.
Com a ascensão dos Sarney, no entanto, as terras livres do Maranhão passaram a ser vendidas no Sul a grandes empresas. As cidades médias e grandes incharam e o Maranhão passou a exportar gente. Não é por acaso que volta e meia se descobre trabalho escravo no Maranhão.
Preocupa o PDT, para além das questões locais, agora, é que a aliança que o grupo Sarney mantém na esfera federal macula o governo.
O julgamento não encerra a disputa. Os advogados de Jackson Lago recorrerão ao STF questionando a perda do mandato. Há ainda uma ação no STF em se contesta a interpretação do TSE de que, depois da cassação, o governo deve ser assumido pelo segundo colocado.
Deputado Federal Brizola Neto (PDT-RJ)
Líder do PDT na Câmara dos Deputados
