TV Senado apresenta "Jango em 3 atos"

A TV Senado apresentou no domingo, 19/10, às 21 horas, a estréia do documentário  “Jango em 3 Atos” que mostra a vida, o governo e o exílio no Uruguai e Argentina – e questiona a sua morte no exílio na época em que os principais líderes oposicionistas latino-americanos estavam sendo mortos pelas ditaduras de direita que dominavam a América Latina. O documentário será reapresentado nesta segunda-feira, 20 de outubro, às 11 horas da manhã, na TV Senado.

JANGO FOI ENVENENADO A PEDIDO DO GOVERNO BRASILEIRO DIZ EX-AGENTE SECRETO URUGUAIO

O ex-agente do serviço secreto do Uruguai, Mario Neyra Barreiro espionou durante quatro anos a família de João Goulart no exílio. Em encontro emocionante com João Vicente, filho de Jango, ele revela a Operação Escorpião, criada pelo serviço de inteligência uruguaio para controlar os passos dos exilados.

Eleito vice-presidente em 1960, Jango soube da renúncia de Jânio Quadros quando estava em visita a China. Em documento exclusivo só agora revelado, o primeiro presidente parlamentarista do Brasil, diz que a saída de Jânio foi o momento mais dramático da vida dele. Acusado de comunista foi deposto pelo regime militar em 1964.

A morte de Jango ainda desperta a curiosidade dos brasileiros. Oficialmente a causa foi um ataque cardíaco. Não foi feita autópsia do corpo nem no Brasil nem na Argentina. Em carta enviada aos filhos que moravam em Londres, na Inglaterra, divulgada pela primeira vez, Jango avisa que tem medo de morrer.
No filme, o ex-agente do serviço secreto uruguaio diz que Jango foi morto a pedido do governo brasileiro. Segundo Mário Neyra Barreiro o ex-presidente teria sido envenenado com um comprimido colocado dentro dos remédios controlados que Jango tomava para problemas cardíacos.

Mário Neyra Barreiro, está preso desde 2003, na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, no Rio Grande do Sul, acusado de assalto a banco cometido em solo gaúcho. O detento é parte da trama que deu origem ao livro O Beijo da Morte de Carlos Heitor Cony e Anna Le.

Com base em farta documentação liberada recentemente pelo governo federal, grande esforço de pesquisa e produção a TV Senado produziu o documentário Jango em 3 Atos. O filme mostra a vida, o governo e o exílio no Uruguai e Argentina. Apresenta depoimentos que mostram como as ditaduras agiram de modo coordenado na América do Sul. 

O Jango morreu em seis de dezembro de 1976, em Mercedes, na Argentina. Foi sepultado na cidade gaúcha de São Borja, onde nasceu. O trabalho cinematográfico tem direção de Deraldo Goulart que também dirigiu os documentários Niemeyer por Niemeyer e O Tempo de Erico entre outros. A produção de Jango em 3 Atos contou com o apoio do Instituto Presidente Goulart com a cessão de documentos e fotos do acervo da família.


Mais informações no site www.senado.gov.br/tv/jango
 
A TV Senado apresentou no domingo, 19/10, às 21 horas, a estréia do documentário  “Jango em 3 Atos” que mostra a vida, o governo e o exílio no Uruguai e Argentina – e questiona a sua morte no exílio na época em que os principais líderes oposicionistas latino-americanos estavam sendo mortos pelas ditaduras de direita que dominavam a América Latina. O documentário será reapresentado nesta segunda-feira, 20 de outubro, às 11 horas da manhã, na TV Senado.

JANGO FOI ENVENENADO A PEDIDO DO GOVERNO BRASILEIRO DIZ EX-AGENTE SECRETO URUGUAIO
O ex-agente do serviço secreto do Uruguai, Mario Neyra Barreiro espionou durante quatro anos a família de João Goulart no exílio. Em encontro emocionante com João Vicente, filho de Jango, ele revela a Operação Escorpião, criada pelo serviço de inteligência uruguaio para controlar os passos dos exilados.
Eleito vice-presidente em 1960, Jango soube da renúncia de Jânio Quadros quando estava em visita a China. Em documento exclusivo só agora revelado, o primeiro presidente parlamentarista do Brasil, diz que a saída de Jânio foi o momento mais dramático da vida dele. Acusado de comunista foi deposto pelo regime militar em 1964.
A morte de Jango ainda desperta a curiosidade dos brasileiros. Oficialmente a causa foi um ataque cardíaco. Não foi feita autópsia do corpo nem no Brasil nem na Argentina. Em carta enviada aos filhos que moravam em Londres, na Inglaterra, divulgada pela primeira vez, Jango avisa que tem medo de morrer.
No filme, o ex-agente do serviço secreto uruguaio diz que Jango foi morto a pedido do governo brasileiro. Segundo Mário Neyra Barreiro o ex-presidente teria sido envenenado com um comprimido colocado dentro dos remédios controlados que Jango tomava para problemas cardíacos.
Mário Neyra Barreiro, está preso desde 2003, na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, no Rio Grande do Sul, acusado de assalto a banco cometido em solo gaúcho. O detento é parte da trama que deu origem ao livro O Beijo da Morte de Carlos Heitor Cony e Anna Le.
Com base em farta documentação liberada recentemente pelo governo federal, grande esforço de pesquisa e produção a TV Senado produziu o documentário Jango em 3 Atos. O filme mostra a vida, o governo e o exílio no Uruguai e Argentina. Apresenta depoimentos que mostram como as ditaduras agiram de modo coordenado na América do Sul. 
O Jango morreu em seis de dezembro de 1976, em Mercedes, na Argentina. Foi sepultado na cidade gaúcha de São Borja, onde nasceu. O trabalho cinematográfico tem direção de Deraldo Goulart que também dirigiu os documentários Niemeyer por Niemeyer e O Tempo de Erico entre outros. A produção de Jango em 3 Atos contou com o apoio do Instituto Presidente Goulart com a cessão de documentos e fotos do acervo da família.

Mais informações no site www.senado.gov.br/tv/jango