Os 54 anos de morte do presidente Getúlio Vargas, ocorrido no dia 24 de agosto de 1954, foram lembrados nesta sexta-feira (22) pelos senadores. Após destacar as principais realizações da Era Getúlio Vargas – entre as quais a criação da Petrobras e a instituição da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – os senadores salientaram que coube ao ex-presidente petebista criar e dar valor à área social na República brasileira.
Durante a homenagem foi lida a carta-testamento escrita por Getúlio Vargas um dia antes do seu suicídio, na qual o ex-presidente narra os principais feitos em prol do desenvolvimento brasileiro, refere-se às pressões sofridas por ele e por seu governo e, entre outras coisas, acusa de entreguista a elite brasileira.O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) reconheceu que Getúlio Vargas foi um “personagem marcante” na história brasileira. Mas observou que, como qualquer governante, Getúlio cometeu equívocos, entre eles o de ter entregado aos nazistas Olga Benário, mulher do líder comunista Luís Carlos Prestes.