Collares pede auditoria nos pedágios comunitários


Foi iniciativa do ex-governador Alceu Collares, durante o IV Congresso do PDT, neste final de semana(31/08), a apresentação de um requerimento em nome do PDT à CPI dos Pólos de Pedágios, pedindo a realização de uma auditoria nos pedágios comunitários. Os três pólos comunitários foram instalados no governo Alceu Collares (1991/1994), pelo então secretário dos Transportes, Matheus Schmidt. No documento que o PDT vai enviar à CPI, consta o pedido de auditoria para avaliar os custos nos pedágios comunitários com pessoal, duplicação das rodovias, investimentos, controle do número de veículos e o papel dos Coredes.

Segundo Alceu Collares, o governo Germano Rigotto desviou cerca de R$ 25 milhões dos pedágios comunitários. “É nosso papel exigir que no menor curto de tempo possível seja realizada uma auditoria nos pedágios comunitários”, disse o ex-governador ao plenário do IV Congresso Estadual do PDT no sábado à tarde, durante palestra na Assembléia Legislativa que abordou a ética na política. Segundo o ex-deputado federal, a CPI é um dos instrumentos de maior valia para esclarecer a sociedade e é preciso que o PDT busque a verdade.

No requerimento, aprovado pela unanimidade dos pedetistas, o ex-governador Alceu Collares também pede esclarecimentos sobre o trabalho do DAER no controle da arrecadação dos pedágios comunitários.

Licitações nebulosas
Os dois deputados do PDT que fazem parte da CPI dos Pólos de Pedágios, Gilmar Sossella, que preside a investigação, e Paulo Azeredo, também acompanharam a manifestação de Agenor Basso, secretário da Assurcon-RS, militante comunitário e filiado ao PDT. Ele fez uma ampla exposição aos congressistas sobre as rodovias concedidas, alertando para as armadilhas que tornaram os cidadãos reféns do pagamento de pedágio. Segundo Basso, a extinção do Fundo Rodoviário Nacional, em 1988, foi o primeiro passo para a construção do atual modelo de concessão, “ato lesivo ao cidadão, pois a partir dali agentes foram infiltrados nas esferas de poder para garantir as doações de estradas públicas em boas condições, através de licitações nebulosas, com longos e leoninos contratos”.

Controle criminoso da sociedade
Outro alerta do ativista foi a respeito do controle que as concessionárias exercem sobre a sociedade, através de contratos de propaganda, contribuições para as prefeituras, para a Polícia Rodoviária Federal e taxas de fiscalização aos órgãos públicos, “buscando cooptar a sociedade”. Basso pediu que os filiados do PDT entrem nessa luta, protestando e alertando em suas comunidades para os excessos dos contratos. Disse ainda que a ampliação das doações de rodovias é outra artimanha das concessionárias, que assim ganham novas estradas, construídas pelo poder público, aumentando ainda mais a sua clientela. Pediu que o PDT em todo o Rio Grande do Sul se mobilize por esta causa. Alertou para sete trechos de rodovias federais que passarão a ter cobrança de pedágio. “O processo será através de leilão”, advertiu. Segundo ele, há a previsão de instalação de praças de pedágios “auxiliares”, sem vias alternativas para os usuários de rodovias, “o que é um flagrante desrespeito à cidadania, pois é constitucional o direito de locomoção”, afirmou. Uma vez instaladas as praças de pedágios, se a concessionária considerar necessário, pode deslocar a praça três quilômetros de onde se encontra, para um lado ou para o outro.

A manifestação de Agenor Basso foi aplaudida pelo plenário que lotou o Auditório Dante Barone, da Assembléia Legislativa. Organizado em todo o Rio Grande do Sul, o PDT se comprometeu em acompanhar o trabalho da CPI e mobilizar o partido para que a sociedade gaúcha seja esclarecida sobre o modelo vigente de concessão das rodovias.



Francis Maia - Imprensa do PDT


Foi iniciativa do ex-governador Alceu Collares, durante o IV Congresso do PDT, neste final de semana(31/08), a apresentação de um requerimento em nome do PDT à CPI dos Pólos de Pedágios, pedindo a realização de uma auditoria nos pedágios comunitários. Os três pólos comunitários foram instalados no governo Alceu Collares (1991/1994), pelo então secretário dos Transportes, Matheus Schmidt. No documento que o PDT vai enviar à CPI, consta o pedido de auditoria para avaliar os custos nos pedágios comunitários com pessoal, duplicação das rodovias, investimentos, controle do número de veículos e o papel dos Coredes.

Segundo Alceu Collares, o governo Germano Rigotto desviou cerca de R$ 25 milhões dos pedágios comunitários. “É nosso papel exigir que no menor curto de tempo possível seja realizada uma auditoria nos pedágios comunitários”, disse o ex-governador ao plenário do IV Congresso Estadual do PDT no sábado à tarde, durante palestra na Assembléia Legislativa que abordou a ética na política. Segundo o ex-deputado federal, a CPI é um dos instrumentos de maior valia para esclarecer a sociedade e é preciso que o PDT busque a verdade.

No requerimento, aprovado pela unanimidade dos pedetistas, o ex-governador Alceu Collares também pede esclarecimentos sobre o trabalho do DAER no controle da arrecadação dos pedágios comunitários.

Licitações nebulosas
Os dois deputados do PDT que fazem parte da CPI dos Pólos de Pedágios, Gilmar Sossella, que preside a investigação, e Paulo Azeredo, também acompanharam a manifestação de Agenor Basso, secretário da Assurcon-RS, militante comunitário e filiado ao PDT. Ele fez uma ampla exposição aos congressistas sobre as rodovias concedidas, alertando para as armadilhas que tornaram os cidadãos reféns do pagamento de pedágio. Segundo Basso, a extinção do Fundo Rodoviário Nacional, em 1988, foi o primeiro passo para a construção do atual modelo de concessão, “ato lesivo ao cidadão, pois a partir dali agentes foram infiltrados nas esferas de poder para garantir as doações de estradas públicas em boas condições, através de licitações nebulosas, com longos e leoninos contratos”.

Controle criminoso da sociedade
Outro alerta do ativista foi a respeito do controle que as concessionárias exercem sobre a sociedade, através de contratos de propaganda, contribuições para as prefeituras, para a Polícia Rodoviária Federal e taxas de fiscalização aos órgãos públicos, “buscando cooptar a sociedade”. Basso pediu que os filiados do PDT entrem nessa luta, protestando e alertando em suas comunidades para os excessos dos contratos. Disse ainda que a ampliação das doações de rodovias é outra artimanha das concessionárias, que assim ganham novas estradas, construídas pelo poder público, aumentando ainda mais a sua clientela. Pediu que o PDT em todo o Rio Grande do Sul se mobilize por esta causa. Alertou para sete trechos de rodovias federais que passarão a ter cobrança de pedágio. “O processo será através de leilão”, advertiu. Segundo ele, há a previsão de instalação de praças de pedágios “auxiliares”, sem vias alternativas para os usuários de rodovias, “o que é um flagrante desrespeito à cidadania, pois é constitucional o direito de locomoção”, afirmou. Uma vez instaladas as praças de pedágios, se a concessionária considerar necessário, pode deslocar a praça três quilômetros de onde se encontra, para um lado ou para o outro.

A manifestação de Agenor Basso foi aplaudida pelo plenário que lotou o Auditório Dante Barone, da Assembléia Legislativa. Organizado em todo o Rio Grande do Sul, o PDT se comprometeu em acompanhar o trabalho da CPI e mobilizar o partido para que a sociedade gaúcha seja esclarecida sobre o modelo vigente de concessão das rodovias.



Francis Maia – Imprensa do PDT