Brasília – A preocupação com a produção audiovisual voltada para crianças e adolescentes e o pouco incentivo nesta área foram os principais pontos de debate sobre audiovisual e educação, feito ontem (11), no Museu da República, no Festival de Filmes Curtíssimos.
O presidente do Congresso Brasileiro de Cinema, João Baptista Pimentel, disse que a produção para crianças e adolescentes é carente e não há políticas públicas claras referentes à produção audiovisual brasileira.
“O Brasil, as autoridades brasileiras, os professores, os diretores de escolas, reitores de universidades, todos têm que ser convencidos de que nós vivemos numa sociedade audiovisual. E, portanto, a produção audiovisual precisa receber a devida atenção”, disse Pimentel durante o encontro.
Para ele, políticas sérias de incentivo às produções audiovisuais para a infância e a juventude podem alavancar o público para o cinema brasileiro e ajudar na formação visual desse público.
Geraldo Moraes, presidente da Coalização Brasileira pela Diversidade Cultural, defende que a imagem é a principal expressão de hoje e que dominamos a linguagem visual da mesma maneira que dominamos a leitura. Para ele, é importante a preocupação com a questão da educação do olhar e a formação de pessoas que vão se expressar em cinema.
O 5º Festival de Filmes Curtíssimos ocorre no Museu da República e exibe curtas-metragens nacionais e internacionais. Mais informações, acesse o site do festival.
Agência Brasil